Isaura Quevedo integra o grupo de pivôs da CNN Portugal desde a fundação do canal, em 2021. Três anos depois, a jornalista revela estar satisfeita com o papel que desempenha e garante estar a viver uma fase de satisfação a nível profissional.

No entanto, nem tudo são flores. Em entrevista à Nova Gente, Isaura falou sobre a exposição pública que acompanha inevitavelmente a sua carreira. Quando questionada se essa visibilidade a assustou em algum momento, a pivô confessa que ainda não tem plena consciência dessa imagem pública. “Quando penso nisso, fico um bocado aterrorizada, mas ainda não sinto muito”, confidenciou.

Embora já tenha sido abordada na rua, a jornalista acredita que o verdadeiro reconhecimento no jornalismo vem com o tempo. “É preciso fazer um caminho muito mais longo para haver esse reconhecimento público. As pessoas têm de estar no ecrã durante muitos anos até serem reconhecidas”, explicou.

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A verdade é que esta exposição até já trouxe uma situação negativa, quando a sua imagem foi usada de forma indevida para promover uma plataforma de jogos.

“Foi uma situação que saiu fora do meu controle, infelizmente. (…) Eliminaram [a imagem]. O que acontecia é que aquilo era quase diário, todos os dias havia um novo jogo e houve outros colegas que também foram vítimas. Mas, às tantas, recebia tantas versões minhas a publicitar coisas diferentes, que vi a situação a ficar descontrolada”, recordou.

“É muito assustador vermos que esta tendência dos deepfakes é uma coisa com que vamos ter de lidar no futuro. Não é a primeira vez, nem será a última, e pode ganhar ainda proporções e contornos muito mais distorcidos e perigosos. E é uma coisa que me preocupa, mas graças a Deus resolveu-se para já. Veremos”, rematou.

Revista NOVA GENTE vence Prémio Cinco Estrelas em Revistas Sociais

Texto: Luís Duarte Sousa e Beatriz Soares; Fotos: Tito Calado e Arquivo Impala. 

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