João Baião volta ao «Você Na TV» e garante: «Desistir não»
Filipe La Féria, Marina Mota e João Baião estiveram à conversa com Manuel Luís Goucha sobre «Eu saio na próxima. E você?». Baião deixou alguns recados.
A conversa principal era a nova peça do Politeama dirigida por Filipe La Féria, mas os temas divergiram para outras paragens. «Eu saio na próxima. E você?» estreia hoje, dia 26 de abril, às 21 horas e 30 minutos. João Baião e Marina Mota dão corpo e voz a várias personagens desta «comédia com música», como define a atriz.
Carlos Cunha, ex-marido de Marina Mota, esteve na ante-estreia e João Baião conta que o também seu amigo lhe escreveu uma mensagem.
«Ao lado dela estás sempre seguro», terá escrito Carlos Cunha
João Baião e La Féria concordam e não poupam elogios à mulher das artes. «A Marina tem todas as qualidades, desde a exigência à energia», sublinha o ex-apresentador da SIC.
Manuel Luís Goucha chega a mostrar um disco antigo de Marina Mota, «Amor de Neta». A atriz assegura que desse tempo «vai continuar a existir uma grande parte da infantilidade cá dentro». Depois de contar que conheceu recentemente um fã que tem apenas 9 anos de idade, a cantora mostra-se emocionada.
«É o público que me empurra, mas já pensei desistir», confessa ao falar da dureza da profissão.
João Baião deixa alguns comentários
O ator também esteve no centro da conversa. Contou que é «muito nervoso», ainda mais quando no público está alguém como Goucha, «alguém que admiramos». Baião acredita que tem sempre conseguido conciliar a televisão e o teatro. Manuel Luís Goucha até lhe deixa um elogio.
«Um espectáculo em que tu estejas é sempre uma explosão. Morres todos os dias no palco», sublinha Goucha
O aplauso não foi unidireccional. João Baião gabou também Marina Mota e aproveitou para deixar um recado. «Ela é maravilhosa, fico embevecido», comenta ao falar da forma como a colega de palco canta.
«É estranho ela estar a fazer pouca coisa em televisão», comenta João Baião.
Marina Mota pega nesta deixa e relembra o álbum que lançou em 2006, «Estados d’Alma». «Um disco que não teve projecção», lamenta. «Ficou para oferecer aos amigos», acaba por dizer do trabalho editado com uma orquestra. Sem papas na língua, mas sem dirigir a crítica a alguém, João Baião acaba por atirar:
«As coisas mudam, os diretores das televisões mudam, mas nós continuamos cá. Desistir não!»
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