João Moura ouviu esta quarta-feira, 24 de janeiro, a sentença do caso dos maus-tratos a 18 cães, de raça galgo, que foram encontrados na sua propriedade em 2020.

O Tribunal de Portalegre condenou o cavaleiro a quatro anos e oito meses de prisão, com pena suspensa.

Além disso, terá de pagar 1000 euros a três associações de defesa dos animais. 

Na anterior sessão do julgamento, João Moura, de 63 anos, revelou que estava a passar dificuldades económicas em 2020, na altura em que foram encontrados “dezenas de cães subnutridos” na sua quinta. Por isso, perante o tribunal, assumiu “uma parte da responsabilidade” na situação, de acordo com a Lusa. Na passada quarta-feira, 17 de janeiro, nas alegações finais, o advogado do cavaleiro pediu a absolvição.

O Ministério Público, por seu lado, pediu a condenação, assim como os advogados das associações de defesa dos animais que se tornaram assistentes no processo.

Durante a sessão, foi ainda ouvido o militar da GNR que motivou o processo e que relatou o “cenário dantesco” que encontrou na propriedade de João Moura, em Monforte. O cavaleiro acabou por ser detido a 19 de fevereiro de 2020, acusado de 18 crimes de maus-tratos a cães da raça Galgo.

Texto: Vânia Nunes; Fotos: Impala

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