O ano 2024 foi muito desafiante para João Patrício, que se estreou enquanto apresentador no programa A Sentença, da TVI. Para o também diretor-executivo de Entretenimento e Ficção da TVI, o sucesso do formato não foi inesperado, mas a verdade é que ainda se surpreende quando percebe o impacto que tem nas pessoas. À margem do evento ‘Há Festa no Hospital’, da estação de Queluz de Baixo, que aconteceu no passado dia 10 de dezembro no Hospital Dona Estefânia, o comunicador fez um balanço do ano que está quase a chegar ao fim.

“Foi um ano cheio de desafios, para mim em particular. Naturalmente que os vivi de uma forma muito efetiva. No ano passado, se me dissessem que este ano isto ia acontecer, muito provavelmente tinha grandes dúvidas. O que é certo é que se concretizou num ano cheio de desafios e muitas surpresas”, começou por dizer. 

Quanto às audiências, o apresentador mostra-se satisfeito com os resultados. “Esse é o principal objetivo da televisão, além de entreter, que seja eficaz em termos audiométricos. Tem sido bom”, disse, contando que, ao fim de tantos anos por detrás das câmaras, nunca imaginou que, um dia, se iria tornar apresentador: “Se houve alguma coisa que este ano me obrigou a aprender é a não fazer futurologia. A qualquer altura podemos ser surpreendidos, e foi o que aconteceu comigo. Foi um ano rico em experiências”.

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Apesar de se ter tornado um fenómeno junto do público, João Patrício rejeita que o sucesso d’A Sentença se deva apenas à sua presença e estende os créditos a toda a equipa. “Está assente num projeto, num conceito que foi muito bem pensado, estruturado por uma equipa interna multidisciplinar, com várias direções envolvidas: a direção de programas, a direção-geral, a direção de comunicação, o internacional, a antena”, explicou.

Juiz de ‘A Sentença’ à conversa com a Nova Gente

“Fizemos o exercício de pensar qual era o melhor produto para colocarmos naquele horário. E é daí que vem o sucesso. Mas não é o meu sucesso, eu faço parte de uma máquina, neste caso de uma produção, que está a resultar e que tem tido os melhores resultados”, continuou.

O facto de gostarem de si, enquanto profissional, tem deixado João Patrício “muito satisfeito”, e muito se deve à experiência de quase 30 anos de televisão que carrega consigo: “Estaria a mentir se, de alguma maneira, dissesse que estas quase três décadas de experiência nos bastidores, atrás das câmaras e a formar tanta gente, fazedores de televisão nas suas multivariadas formas, não usasse esse conhecimento, esse know-how em mim, a partir do momento em que dou a imagem”.

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E acrescentou ainda: “É evidente que isso se reflete na forma como estou em frente a uma câmara. Mas confesso que também não penso muito nisso, porque eu, neste formato em particular, sou eu próprio”.  

Este foi um ano de muito trabalho para João Patrício e o que se avizinha promete ser semelhante: “Esta aventura de dar o rosto em diferentes circunstâncias, acumulado com o trabalho a que a direção me obriga, fez com que fosse um ano muito puxado”.
Texto: Luís Duarte Sousa; Fotos: Impala.

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