Manuel Luís Goucha conduziu, este domingo de Páscoa, 31 de março, mais uma emissão de ‘Conta-me’. O episódio contou com a presença de José Castelo Branco, que abordou vários tópicos da sua vida familiar e profissional.

Durante a conversa, o apresentador questionou ao socialite se continua a ser o mesmo ‘Zé’ que conheceu na altura em que começou a namorar com Betty Graffstein, em 1990. Na altura, vendia obras de arte e atuava como a drag queen ‘Tatiana’.

Apesar de usar pronomes masculinos, o empresário usa vestuário considerado feminino. Segundo revela ao marido de Rui Oliveira, é como se sente confortável. “Fui o pioneiro para toda a gente se sentir livre”, revela, descrevendo-se como uma pessoa “rebelde” na sociedade.

José Castelo Branco admitiu também que o seu passaporte não tem nenhum género identificado. “Ninguém tem que saber”, exclamou. A adicionar, o socialite confessa que recebe mais elogios em Nova Iorque do que em Portugal.

Nos Estados Unidos, o companheiro de Betty Graffstein mantém-se ocupado com as suas presenças, espetáculos e está, atualmente, a tirar um curso de imobiliário. Além disso, partilhou que gravou um episódio para o programa “One Million Dollar Listing”.

O negociador de arte também abateu os rumores de estar com a personalidade do jet set por dinheiro. O artista tem apoiado a esposa nos momentos mais dificéis, especialmente agora que a sua condição de saúde se agravou. “Não consigo”, emocionou-se ao abordar o tema da morte.

O socialite também recorda a altura em que foi violado por um homem de 26 anos, quando tinha apenas 9 anos. “Fiquei traumatizado”, reforça. O episódio afetou-o de tal forma que, neste momento, se recusa a ter relações sexuais com pessoas do sexo masculino.

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Texto: Luís Sigorro; Fotos: Impala/TVI

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