José Castelo Branco Especialista esclarece ida a Nova Iorque: “Avaliação foi mal feita”

Carlos Anjos, Presidente da Comissão de Proteção às Vítimas de Crime, explica viagem de José Castelo Branco aos Estados Unidos.

Maio de 2024 marcou a última vez que José Castelo Branco viu Betty Grafstein pessoalmente, quando a joalheira de 96 anos acusou o marido de violência doméstica. Na altura, a norte-americana estava internada na CUF de Cascais e insinuou que o socialite a tinha empurrado das escadas.

Oito meses depois, a mãe de Roger Basile já se encontra em Nova Iorque, perto do filho, onde passou o aniversário, o Natal e o ano novo afastada do merchand d’art – a primeira vez em 30 anos. O empresário continua a negar as acusações feitas pela esposa, que avança com divórcio. Segundo Leo Caeiro no ‘Manhã CM’, no passado dia 17 de janeiro, o pai de Guilherme viajou até aos Estados Unidos numa tentativa de ver a mulher.

“O Roger, filho da Betty, soube da situação e teve que chamar a polícia”, confirmou o comentador. “Não sei se levantaram as medidas de coação a que ele estava sujeito, daquilo que percebemos ele poderá viajar com autorização. Não sabemos se isso foi feito ou não”, ponderou a apresentadora do programa, Ágata Rodrigues.

José Castelo Branco não voou até aos Estados Unidos, mas fez escala em Espanha via automóvel. “Não apanhou o avião em Portugal, claro, foi conduzido até Madrid e apanhou o avião em Madrid, um driver levou-o até Madrid, o que é natural porque se fosse aqui no aeroporto de Lisboa, Porto ou Faro, era logo fotografado alguém detetável que quis fazer isto sigilosamente”, revelou Ricardo Azedo no ‘Noite das Estrelas’.

Leia mais: Filho de Betty consegue ‘impedir’ encontro com José Castelo Branco: “Teve que chamar a polícia”

Despacho do juiz estava errado!

Segundo o advogado do socialite, Pedro Nogueira Simões, a viagem de três dias foi autorizada pelo Tribunal de Sintra. “Não tentou ver a ex-mulher, nem invadiu a clínica”, começou por esclarecer à CMTV. “Motivos de saúde e a necessidade de ir ao apartamento no qual residia com Betty” impulsionaram a ida do negociador de arte a Nova Iorque. “Não há qualquer cenário de fuga para evitar o julgamento por violência doméstica. Vai voltar a Portugal”, garantiu.

“José Castelo Branco estava proibido de sair do país, não estava proibido de ir para os Estados Unidos (…) Portanto aquilo que ele fez, foi o advogado dele apresentar um requerimento, o tribunal avalia o risco da ida dele (…) e depois defere ou não o pedido que o arguido faz“, explicou Carlos Anjos, Presidente da Comissão de Proteção às Vítimas de Crime, ao ‘Noite das Estrelas’.

Contudo, houve um engano por parte da justiça. “Neste caso, saiu, salvo erro, um comunicado do juiz presidente do tribunal que diz que avaliação foi mal feita (…) viu que o despacho estava errado e tentou notificar o advogado de José Castelo Branco e o próprio, para lhe dizer que ele não podia sair. É certo que já tinha emitido uma decisão a dizer que sim e José Castelo Branco aproveitou essa decisão (…) saiu de uma forma legal”, detalhou.

O convidado salienta ainda que é importante, agora, perceber “se José Castelo Branco, dentro do período que lhe foi concedido pelo tribunal, se regressa ou não a Portugal”. A adicionar, a data de revogação da autorização do juiz também não foi confirmada. A única certeza é que o arguido está proibido de contactar Betty, durante a sua estadia em Nova Iorque.

Ministério Público acusou formalmente José Castelo Branco

Texto: Luís Sigorro; Fotos: Redes Sociais/Impala

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