Foi no último dia de ModaLisboa que José Castelo Branco deu o ar de sua graça. Entrou na área de desfiles, acompanhado do filho Guilherme e do segurança, que carregava as suas malas.

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Chegou quase direto do aeroporto, mas não se deslocou a Portugal para o evento.  «Vim a Portugal, primeiro, pelo meu filho, segundo, para vender a minha casa. Não quero ter mais dores de cabeça».

O marchand de arte diz não estar chateado com Portugal, e que a motivação da venda da Casa Do Visconde De Ouguela – espaço alugado como hotel – se prende com as condições de saúde da mulher, Betty Grafstein.

«Acima de tudo, não posso obrigar a minha mulher, que eu amo incondicionalmente, a viver em Portugal, porque ela infelizmente não pode viajar de avião e tem os médicos todos nos Estados Unidos», disse ao nosso site.

A casa, em Sintra, estará registada no Booking até dia 15. «Quem estava a tomar conta era uma amiga da Betty, que era a Bebé, e ela diz que já não tem idade… Vou ver se realmente vale a pena vender porque viver… está fora de questão. A Betty jamais pode viver lá, jamais!», conta-nos José Castelo Branco que estará em Portugal até dia 23 deste mês.

«A Casa Escadinhas do Visconde De Ouguela está localizada na cidade histórica de Sintra, a 150 metros do Castelo dos Mouros (que na realidade são cerca de 2 quilómetros) e a 600 metros do Palácio Nacional de Sintra. Esta casa do século XVIII está repleta de peças e detalhes de época renovados», lê-se no site.
A casa de vários pisos chegou a ser avaliada por 1,5 milhões de euros.

Betty fará 90 anos este ano e o conde diz já estar a preparar uma grande festa, não lhe poupando elogios.  «Ela ainda se pôe em saltos, é um exemplo para todas as mulheres do mundo. Continua com a sua simplicidade, sentido de humor, uma cabeça muito melhor que a minha, ela sabe onde está tudo. Eu não sei nada»

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