Quando, em meados de março, José Castelo Branco regressou a Portugal para assistir ao batizado da neta, Constança, estava longe de imaginar que a sua vida iria dar uma volta de 180 graus.  O marchand d’art, de 61 anos, viajou de Nova Iorque com a mulher, Betty Grafstein, de 95, já muito debilitada. Na chegada ao nosso país, a joalheira acabaria por ser internada com uma tromboflebite, mas recuperou a tempo de marcar presença na Basílica do Convento de Mafra, embora o seu estado de vulnerabilidade tenha saltado à vista de todos, uma vez que chegou à cerimónia amparada e com claras dificuldades de locomoção. Foram tiradas fotografias e publicados vídeos nas redes sociais, mas apesar da festa em família, na esfera privada do casal algo já não correria bem. E, quando Betty foi novamente internada no Hospital Cuf, em Cascais, a 20 de abril, com ferimentos no antebraço e cotovelo, e no dia seguinte uma TAC revelou uma fratura do fémur, começava uma reviravolta num casamento, aparentemente feliz, de quase 30 anos. A joalheira terá referido aos profissionais de saúde que a tratavam que os ferimentos eram resultado de agressão física por parte do marido. Perante estes factos, e tendo em conta que o crime de violência doméstica é público, a unidade hospitalar fez queixa ao Ministério Público a 2 de maio. José Castelo Branco acabaria por ser detido no dia 7 de maio.

Na última semana a revista Mariana, avançou que Betty estaria a ponderar avançar com um pedido de divórcio. “Quer o marchand seja condenado, quer por pressão do núcleo mais próximo da joalheira”, pode ler-se na publicação. Mas, contactado pela NOVA GENTE, José Castelo Branco mostrou-se indignado com tal notícia: “Divórcio? Isso não faz sentido nenhum. O meu casamento é reconhecido em Portugal e nos Estados Unidos. As pessoas não sabem o que dizem. Já estou cansado de tanta invenção.”

Saiba mais na edição da NOVA GENTE desta semana.

Texto: Andreia Valente; Foto Impala 

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