José Castelo Branco concedeu, na madrugada desta quinta-feira, 9 de maio, uma entrevista exclusiva à CNN Portugal, momentos depois de sair em liberdade. O socialite foi detido pela GNR de Alcabideche devido às acusações de violência doméstica, feitas por Betty Grafstein.

“Nunca, jamais podia agredir a pessoa que mais amo”, começou por admitir. “Como é que a Betty chegava aos 95 anos em bom e só agora é que está a ficar muito mal, porque está privada de mim?”, acrescentou. “Hoje estive em tribunal, olhava e pensava: ‘como é que é possível estar a ouvir tudo isto, uma verdadeira cabala?’“, apontou.

O colecionador de arte também revelou que entrou em conflito com os profissionais de saúde do Hospital CUF de Cascais, quando a mulher foi internada, há mais de duas semanas.

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“Toda a gente me conhece e sabem que eu não minto. Há muita história à volta que eu não sei e não quero falar da CUF, mas a CUF tem uma grande preocupação, não me querem próximo por uma razão, porque desde o primeiro momento, em que comecei a discutir com o primeiro médico, em que ele olhou para a ferida da Betty no braço esquerdo e parecia que tinha uma golpada, porque a pele é muito fina e eu disse: ‘esqueça o corte, a primeira coisa que a Betty precisa é de sódio, eu conheço o corpo dela melhor que o meu’. Não estou a pôr em causa, estou a pôr em causa sim a sabedoria de alguns dos médicos“, detalhou.

“Os médicos não gostam que se caia em cima eu caio em cima deles, eu ando em cima deles. Andei sempre em cima deles e fui eu que descobri a pneumonia da Betty”, reforçou. De recordar que a joalheira foi diagnosticada com uma embolia pulmonar e, entretanto, foi transferida para os cuidados intensivos da CUF Tejo.

Texto: Luís Sigorro; Fotos: Impala

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