Filha mais velha de Luís Borges “já teve propostas” para ser modelo
Luís Borges fala dos desejos da filha, Lurdes, de nove anos, que quer seguir as suas pisadas no mundo da moda e explica à NOVA GENTE porque tem recusado as propostas que lhe têm sido feitas.
Luís Borges conversou com a NOVA GENTE sobre a filha, Lurdes, de apenas 9 anos. A menina quer seguir as pisadas do pai e dedicar-se à moda, mas o manequim, de 33, prefere que ela se mantenha, para já, afastada deste universo. “Acho que, daqui a uns anos, ela vai mudar de ideia. Ela já teve imensas propostas para fazer campanhas comigo, mas eu acho que há um timing para tudo”, começa por nos explicar. “Não quero mete-la no mundo da moda porque sei que ela vai adorar e eu quero que ela estude primeiro. Se lhe posso dar uma boa educação, que esta venha primeiro. Depois, que vivencie tudo o que quiser, seja na moda ou noutra área qualquer. Sempre depois dos estudos”, reforça Luís Borges.
Luís Borges diz-se “pai-galinha”
Até lá, deixa Lurdes “ser vaidosa, usar crop tops e tudo o que ela quiser”. “Antigamente, era eu que lhe comprava a roupa. Agora, ela diz que quer ir comigo às compras. Se ela se sente bem e quer usar, eu deixo. É muito difícil viver numa sociedade em que apontam o dedo por tudo. Ser negro e ter um pai homossexual não é muito fácil, por isso, há partes que tento aligeirar na vida deles”, admite. Ressalva, porém, que nenhum dos três filhos – além de Lurdes, o modelo é ainda pai de Bernardo, com 11 anos, e Eduardo, de sete – “sofre com isso”. “Sempre expliquei tudo. Acima de tudo, a educação na escola é muito boa e eles estão muito resolvidos em relação a isso. O que as outras pessoas dizem não interessa”, afiança.
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“Pai-galinha”, diz-se, opta ainda por manter os filhos afastados dos telemóveis e das novas tecnologias. “Há coisas que eles não vão ter tão cedo”, atira. E apesar de a menina já ter pedido um telefone e um perfil de Instagram, Luís Borges garante: “Só quando ela tiver 16 anos”. “Acho que esta é a altura de brincar. São as minhas regras. Eu prefiro que ela seja estimulada de outra maneira. Ter um telemóvel não faz sentido na idade dela”, frisa.
Texto: Ana Filipe Silveira
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