A poucos dias de completar 70 anos e com mais de 40 de carreira, Manuel Luís Goucha continua a valorizar o contacto próximo com o público.

“É facílimo andar na rua. Se eu não gostasse de ser degostado era empregado de escritório. Fechava-me num sítio qualquer noutra profissão”, apontou em entrevista à ‘GQ’.

E ainda foi mais longe: “Acho um bocado ridículo nós querermos ser conhecidos e depois querermos, de um momento para o outro, porque dá muita maçada sermos conhecidos, ser anónimos”.

A árvore de Natal de Manuel Luís Goucha

Mas como não há bela sem senão, há situações em que o entusiasmo dos fãs pode ser inconveniente, como em momentos de refeição:

“A única coisa que me pode incomodar é estar num restaurante e virem pedir para tirar selfies. Mas aí o que eu costumo dizer é: ‘No final da minha refeição eu tiro as selfies que quiser’”, explicou.

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Apesar disso, assegura que dedicar tempo ao público nunca é um problema: “Interesso-me três minutos pela pessoa. É o mínimo que se pode fazer. Não me aborrece nada”. Sobre o afeto do público, o comunicador concluiu: “ser gostado sabe-me bem”.

Texto: Beatriz Soares; Fotos: Arquivo Impala e Redes Sociais. 

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