Marco Costa e a morte do pai: «Ele não me deixou nada, mas deixou-me tudo»
Marco Costa sentou-se com Fátima Lopes para uma conversa intimista e cheia de revelações.
Marco Costa esteve à conversa com Fátima Lopes no programa Conta-me Como És emitido este sábado, 15 de fevereiro, onde recordou a infância, falou da perda do progenitor e da participação na Casa dos Segredos.
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«Brinquei muito na rua. Fazíamos muitos disparates, jogávamos às escondidas… Tive uma excelente infância», começa por revelar o pasteleiro, que afirma que já em pequeno pensava em ganhar dinheiro. «Lembro-me de ser pequeno e convencer a minha irmã, Soraia, que tínhamos de ganhar dinheiro. Apanhávamos flores e íamos bater à porta dos vizinhos. Uma vez, a minha mãe obrigou-me a ir devolver o dinheiro todo», diz.
Marco Costa aproveita ainda para confidenciar à amiga que só cresceu com esta irmã. «Cresci só com a Soraia. Tenho outras irmãs mais velhas, a Sónia e a Beatriz, de outras mães», conta.
«Aos 15 anos deixei a escola e fui trabalhar»
Marco Costa começou a trabalhar quando tinha apenas 12 anos, mas não vê esta fase da sua vida como uma coisa negativa, muito pelo contrário. «Comecei a trabalhar com 12 anos, ajudava na fábrica com o meu pai à noite e estudava de dia. Depois, aos 15 anos, deixei a escola e fui trabalhar como ajudante de pasteleiro, para uma pastelaria em Odivelas. O meu pai trabalhava lá. Ainda bem que comecei a trabalhar cedo», começa por referir.
«Ainda entrei para o 10º ano, mas ou estudava ou ganhava dinheiro. E tirar dinheiro onde ele faz falta… não podemos ser todos doutores. Mas no que fizermos, temos de ser bons. Fui tirar um curso de pastelaria. Foi o melhor que eu fiz», confessa.
«Ele não me deixou nada, mas deixou-me tudo»
Uma das fases mais complicadas chegou quando o pasteleiro completou a maioridade, altura em que o progenitor morreu. É precisamente desta altura que o marido de Vanessa Martins fala com alguma mágoa, principalmente por não conseguir partilhar, atualmente, as suas conquistas com o pai.
«Tenho uma mágoa muito grande. Vejo-me a conquistar coisas que gostava de poder agradecer ao meu pai. Quando ele faleceu, eu não tinha nada. Ele não me deixou nada, mas deixou-me tudo. Deixou-me a minha profissão. Eu sou o que sou porque o meu pai me ensinou», diz, acrescentando que «foi chato», mas que, hoje em dia, é um «grande homem».
«E tenho a mágoa de não poder partilhar com ele o que eu tenho. Mas estou tranquilo, ele fez um grande trabalho. Os meus pais fizeram um grande trabalho. Eu sei que sou um grande homem».
Leia a conversa completa aqui.
Texto: Inês Marques Fernandes com Patrícia Correia Branco
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