Margarida Corceiro enfrenta maior desafio da carreira

Margarida Corceiro abraçou aquele que considera ser o maior desafio da sua carreira: vestir o papel de uma jovem rebelde, “manipuladora e mazinha” na próxima novela da TVI Quero é Viver.

Margarida Corceiro tem entre mãos o “maior desafio” da carreira. Trata-se de Quero É Viver, a próxima novela da TVI, na qual a atriz, de 19 anos, veste a pele de uma vilã. À Nova Gente, Corceiro admite que, por esta personagem ser muito diferente de si e das outras que fez até agora, tem de mostrar um lado seu que nunca mostrou a ninguém.

“É um lado mauzinho. A Rita [nome da personagem] é uma rapariga de 17 anos, mas não é miúda nenhuma. É muito inteligente, é manipuladora e isso requer de mim um grande trabalho. Esse meu lado tem de se notar e é um desafio bastante intenso”, conta ao nosso site, à margem da apresentação da campanha de solidariedade da TVI “Natal a Meias”.

Do elenco de Margarida Corceiro fazem parte o ator brasileiro Thiago Rodrigues e Fernanda Serrano. “Adoro contracenar com a Fernanda. Ela faz com que o trabalho seja muito mais fácil. Eu já a admirava enquanto atriz, mas não a conhecia pessoalmente. Tive essa sorte agora e estou a gostar muito. Ela vai-me ajudando porque sabe que eu tenho pouca bagagem”, admite a jovem, para logo a seguir abrir um pouco do jogo sobre a história: “O Thiago Rodrigues é meu pai e a Fernanda é a ex-namorada dele. Eles vão ter um caso e ela vai estar bem presente na minha vida. Eu não vou adorar isso”, ri-se.

Até agora, a maldade de Rita ainda não deu pesadelos a Margarida Corceiro porque a atriz ainda não está a gravar intensamente. “Ela não aparece na história no início. Mas espero não ter pesadelos”, brinca. “Quero é Viver” é uma adaptação de Helena Amaral do original chileno “Casa de Muñecos”. Joana Seixas, Sara Barradas e Rita Pereira dividem o protagonismo com Fernanda Serrano.

Margarida Corceiro está a estudar representação

Para a ajudar, Corceiro começou recentemente a estudar representação. “Não tenho nenhum curso e tudo o que sei é baseado na experiência que tive até agora. São aulas particulares, que me têm ajudado muito”, diz, acrescentando: “Senti necessidade de ter uma base. Há muita técnica que é preciso aprender, que não nasce connosco”.

Quanto a “Bem me Quer”, ainda em exibição, faz um balanço mais do que positivo: “Foi o projeto em que aprendi mais, em que cresci mais. Acho que a evolução dos primeiros para os últimos episódios é notória. Tenho recebido muito bom feedback de toda a gente e isso é muito importante. Ajudou-me muito a crescer ver de perto o Pêpê Rapazote, a São José Correia e a Bárbara Branco a representar. Eles são máquinas”.

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução Instagram

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