Maria Botelho Moniz faz confissão sobre relação com Cristina Ferreira: “Morro de medo”

Maria Botelho Moniz confessa que tem medo de ser despedida por Cristina Ferreira. “É verdade, é uma história real e ela sabe”, admitiu a apresentadora das manhãs da TVI.

Maria Botelho Moniz foi a aposta de Cristina Ferreira para estar ao lado de Cláudio Ramos na condução do Dois às 10, da TVI, mas assume que, mais de um ano depois da estreia deste programa, tem “medo” de ser despedida pela Diretora de Entretenimento e Ficção do canal.

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“Quando a Cristina Ferreira me liga, penso que vou ser despedida. É verdade, é uma história real e ela sabe”, confessou Maria Botelho Moniz na quinta edição do “The Emergente Show“, talkshow ao vivo em Marco de Canaveses apresentado por Tiago David. “Eu atendo o telefone: ‘Sim…’. E ela: ‘Não, miúda! Está tudo bem, está tudo bem. Ninguém te vai tirar das manhãs'”, exemplificou, acrescentando: “Atendo logo… ‘É agora, Cristina, que tu me mandas embora?’. Acho sempre que vou ser despedida, não sei porquê. Morro de medo”.

A apresentadora, de 38 anos, explicou ainda que a sua relação com a “patroa” da TVI é “boa”. “Hoje em dia cruzo-me muito menos com ela, porque ela está na TVI [em Queluz de Baixo] e eu nos estúdios da Plural [em Bucelas]. Mas ela, às vezes, vai lá visitar-nos e é pacífico. Ela é fixe. É muito intensa, mas é das pessoas mais fascinantes de observar em reuniões”, garantiu Maria.

E exemplificou: “Por exemplo, todas as semanas nós temos reuniões de conteúdos […] e a Cristina, às vezes, entra por ali dentro. Nós estamos já a bater na mesma tecla e ela em três temos resolve. É muito giro ver a forma como ela pensa televisão, como ela pensa conteúdo e como ela embrulha conteúdos […] Ela é genial. Ela pega numa coisa que já foi feita vinte vezes e consegue sempre arranjar uma maneira nova de a embrulhar”.

A coanfitriã de “Dois às 10” contou também que costuma bater “continência” sempre que Cristina Ferreira chega junto a si. “É uma coisa que faço desde sempre. Bato sempre continência aos meus chefes e ela acha absolutamente ridículo. Bato continência e faço vénias… a ela, à Júlia [Pinheiro], ao [Manuel Luís Goucha]…”, afirmou.

Maria Botelho Moniz: “Já me fizerem sentir que a vida seria mais fácil se um 36 me servisse”

Na mesma conversa, a comunicadora admitiu que já sentiu a pressão dos determinados padrões de beleza. Foi em resposta à pergunta de uma ouvinte, que questionou se o mundo da televisão é mais fácil para os homens. “Os lugares estão ocupados legitimamente por pessoas que andam aqui há muito tempo. Mas há outras situações em que teria sido mais fácil ser homem. Eu nunca ouvi ninguém a dizer a um homem que ele precisa de caber num 36. A mim nunca me disseram diretamente, mas já me fizerem sentir que a vida seria mais fácil se um 36 me servisse”, lamentou Maria Botelho Moniz.

“A pressão é menor sobre os homens. Noutro dia tive esta conversa com o Cláudio (…) e chegámos rapidamente à conclusão que é muito mais difícil para as mulheres porque, se nós ligamos a televisão para ver o Cláudio, é porque achamos o Cláudio engraçado. É indiferente se a camisa dele é verde ou azul. Eu ponho um vestido mais clássico e sou uma velha. Eu corto o cabelo… é porque devia ter comprido. Se eu tenho comprido… é porque está pesado e devia ser curto. Se eu decido colocar uma maquilhagem diferente, é porque estou horrível. É constante e torna-se muito pesado. Sobretudo com as redes sociais, pode-se tornar difícil se não tivermos uma estrutura que nos suporte neste sentido”, disse ainda. A apresentadora dos “Dois às 10” não escondeu que, por vezes saber que faz “um bom trabalho” “parece que não é suficiente”.

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Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: DR

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