Maria João Abreu morreu há um mês. Viúvo está inconsolável
Maria João Abreu perdeu a vida a 13 de maio. Este domingo, 13 de junho, passou um mês desde a trágica morte da atriz e a família vive em sofrimento desde a prematura partida. O viúvo da artista já reagiu nas redes sociais
Este domingo, 13 de junho, passou um mês desde a morte de Maria João Abreu. Aos 57 anos, a atriz perdeu a vida a 13 de maio, vítima de um aneurisma cerebral e, desde aí, a dor e as saudades instalaram-se na vida dos familiares e amigos mais próximos.
O viúvo da atriz, João Soares, mostra-se inconsolável com a trágica partida da companheira de vida e assinalou a data com um arrepiante texto nas redes sociais. “Um mês sem ti. Um mês de vazio. Um mês de luto. E um mês de luta! De luta para encontrar sentido nesta vida longe de ti. Para encontrar uma explicação que conforte. Que acalme. Que traga paz. Pelo menos, alguma. Mas ainda não… ainda não encontrei… nada… Hoje, um mês depois da tua partida, é o dia do ‘teu’ santo. Dia de Santo António. Daquele a quem pediste o amor. A quem pediste o amor, sem saber que viria a ser eu. Daquele a quem te me entregou… Daquele que nos uniu… E me soprou com a maior das sortes: partilhar a vida contigo. Da forma intensa que ambos gostamos. A única que conhecemos e sabemos. E que sorte tive! Que sorte EU tive!!!!!”, começou por dizer na publicação feita na sua página oficial do Instagram.
E continuou: “Quase 13 anos juntos… para agora nos apartarem, tão abrupta e violentamente. E valeu a pena?… Sim! Óbvio que sim. Todos os micro-segundos… mas todos mesmo! As coisas boas, eram boas. Claro. Mas até as coisas más, eram boas também. Porque havia amor. Havia sempre amor. Um Amor que saía delas mais forte. Rejuvenescido. Incondicional. Intemporal. Eterno. Minha João. Meu amor. A saudade aumenta. A dor aumenta. E o amor permanece. A crescer. Ainda a crescer. Sempre. Como sempre. Para sempre.”
Recentemente o músico completou 47 anos, mas não quis celebrar a data. “Não este ano. É demasiado duro receber tudo isso, sem a minha João ao meu lado. Não tenho felicidade nem energia para isso. Nem tão pouco, vontade. Agora não consigo”, acrescentou, sublinhando ainda: “Estou vivo, sim, é verdade… mas pela metade. Ou talvez menos do que isso. Falta-me muito. Muito mesmo. Falta-me o beijo. Falta-me o abraço e o carinho. Falta-me a pele, o toque e o cheiro. Falta-me a João. A minha João”.
Durante o luto, João Soares tem partilhado o seu estado de espírito regularmente nas redes sociais e falou sobre os “os contornos cruéis da vida” sem Maria João Abreu.
José Raposo regressa ao trabalho
José Raposo, com quem a atriz esteve casada durante vários anos, e com quem teve dois filhos, Miguel Raposo e Ricardo Raposo, também ficou profundamente abalado com a morte da ex-mulher. No entanto, o ator mostrou sinais de estar a retomar a sua vida profissional. José Raposo integra agora o elenco do filme “O Pai Tirano”, no qual também estará presente o seu filho mais novo, Ricardo Raposo, e poderá voltar à sitcom da SIC “Patrões Fora”, como avançou a NOVA GENTE.
As palavras comoventes dos filhos de Maria João Abreu
No passado dia 7 de junho, o filho mais novo de Maria João Abreu quebrou o silêncio após a morte da mãe. Dois meses depois, Ricardo Raposo recordou a progenitora com uma comovente mensagem. “Recordar-te e recordar-nos e ainda abusar disso enquanto ferramenta para que os teus netos não esqueçam o teu riso e áurea será um mais que pretexto para te manter por aqui. Falar para ti na segunda pessoa do singular serve somente para te falar a ti e não a quem me está a ler, que presenteará o testemunho”, disse o jovem.
Em homenagem à atriz, o filho, Ricardo Raposo, e a mulher, Rita Raposo, fizeram uma tatuagem igual. Ambos desenharam um anjo vestido de vermelho, com estrelas à volta, o que poderá ser uma alusão à consagrada artista, e um casal com duas crianças, em baixo, o que poderá ser uma referência à família do filho mais novo: Ricardo, Rita e os dois meninos, Matias e Noah.
A dor e as saudades por detrás das palavras do filho mais novo foram igualmente partilhadas pelo irmão, Miguel Raposo, que falou pela primeira vez, a 29 de maio, sobre a fatídica partida de Maria João Abreu e não escondeu o sofrimento que habita o seu coração. “Não há palavra nem objeto que consiga medir esta dor. Mas a dor é suplantada pela consciência da sorte que é ter nascido de alguém assim”, disse, referindo-se à progenitora. “Sou profundamente insuflado de amor por ter uma mãe assim. Ela vive em mim. Vive nas pessoas em que tocou. Vamos continuar a amar. Sempre”, acrescentou.
Os dois filhos da artista não marcaram presença no último adeus à mãe. Os jovens permaneceram em isolamento devido a um contágio de covid-19. O pai e outros colegas apareceram à porta da residência onde permaneciam e prestaram um tributo.
Maria João Abreu integrava o elenco de “A Serra”, ainda em exibição na SIC.
Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais
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