Maria Lisboa Quebra silêncio sobre condenação: “Não me conformo”
Maria Lisboa foi acusada, pela sua ex-agente, de praticar crime de furto qualificado. Eis a resposta da cantora às denúncias!
A cantora Maria Lisboa foi condenada, no dia 5 de maio, a três anos e cinco meses de prisão, com pena suspensa por igual período, pela prática de um crime de furto qualificado.
Segundo a SIC, a queixa foi avançada pela sua ex-agente, Cristina Paiva, em 2020. Após ser contactada pela estação de Paço de Arcos, a fadista emitiu um comunicado durante o programa de Júlia Pinheiro.
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A resposta de Maria Lisboa!
“Esta decisão será objeto de recurso para o Tribunal da Relação, uma vez que não me conformo com o facto de ter sido condenada por um crime que não pratiquei. Este processo-crime surgiu na sequência de uma queixa apresentada pela Exma. Senhora Paula Cristina Paiva, após eu ter manifestado publicamente que não pretendia continuar a ser representada por ela, enquanto minha agente.
O Ministério Público, que conduziu a investigação no âmbito deste processo, determinou o seu arquivamento por ter obtido indícios que permitissem imputar-me a prática desse crime. Contudo, face às declarações da Exma. Paula Cristina Santos Paiva perante ao Juiz de Instrução Criminal, o processo prosseguiu para obter este lamentável desfecho.
Não obstante a condenação, salientou que à Exma. Senhora Paula Cristina Paiva não foi atribuído qualquer direito a indemnização, apesar da mesma ter sido pedida no âmbito do processo. Os factos que me foram imputados, e que não pratiquei, são abomináveis e são totalmente contrários aos meus princípios e à minha forma de vida, não sendo suportável para mim estar a eles associada.
Lamento assim que este assunto seja aqui apresentado quando a decisão condenatória ainda será objeto de apreciação superior e tenho fé que seja reposta a verdade e seja feita justiça. Como aliás já aconteceu quando foi movido um processo judicial em que fui absolvida de pagar a indemnização no valor de 50 mil euros à agência Layjan, valor que a Exma. Senhora Paula Cristina Paiva me exigiu para cessar o meu contrato de agência e que recusei pagar.
Aproveito este momento para fazer o seguinte apelo público, que independentemente de opiniões ou julgamentos, seja preservado o respeito à minha dignidade como pessoa. Agradeço todas as manifestações de apoio e carinho que tenho recebido e sigo o compromisso de enfrentar esta situação com transparência e confiança na minha absolvição.”
Texto: Luís Sigorro; Fotos: Impala
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