Ana Gomes voltou à carga contra Mário Ferreira. A eurodeputada está a braços com um processo – cuja sentença será conhecida nos próximos dias – por difamação agravada ao dono da TVI. Os advogado pedem uma indemnização de 10 mil euros pela utilização da palavra “escroque”.

Para ler depois
Fernanda Serrano arrependida recua na separação

Mas nem este processo trava Ana Gomes! A socialista recorreu ao Twitter para levantar novas suspeições. “A Procuradoria Europeia está a investigar a Pluris Investments,SA, empresa através da qual Mário Ferreira controla Grupo Media Capital O mesmo Mário Ferreira que, para comprar um avião, usou a holding que abriu em Malta para não pagar impostos sobre venda e revenda, em 6 meses, do navio Atlântida por quase o dobro do que o comprou ao Estado”, pode ler-se.

“O mesmo Mário Ferreira que foi constituído arguido por DCIAP por suspeitas de fraude fiscal qualificada e branqueamento. O mesmo que controla a CNN Portugal que organiza ‘tawn-halls’ para o Governo”, acrescenta.

Mário Ferreira assegura que Ana Gomes “pagará por todos os danos”

O dono da TVI reagiu na manhã desta segunda-feira, 17 de julho, em dois momentos diferentes. Primeiro, no Twitter. “Cara comentadora da SIC Notícias, compreendemos o seu desespero e ataque concertado que faz, as mentiras e o ódio que destila, terão um fim. Pagará por todos os danos de reputação que está a causar com ajuda de alguns dos seus camaradas. A justiça poderá ser lenta mas chegará”, atira.

Já mais tarde, no Instagram, foi mais longe. “O insulto e a suspeita como forma de vida. A comentadora da SIC Notícias Ana Gomes insiste e persiste em publicações e intervenções públicas que destilam ódio em relação a quem trabalha para acrescentar valor à economia nacional, em registo de cabeça perdida e diarreia verbal. Qual ventoinha procura distribuir insinuações de compadrio e passividade com tudo o que não age de acordo com os seus critérios e interesses”, começa por escrever.

“A ERC não faz o que ela quer, há compadrio. A CMVM não age como ela quer, há anuência com o branqueamento de capitais. O Banco de Portugal nada diz, há conivência. Até quando estas entidades suportam estas permanentes insinuações de atos de corrupção? Até quando vai o Estado de Direito Democrático permitir tanta insistência em confundir a liberdade de expressão com o insulto, persistente e danoso”, interroga.

“Até onde vai a impunidade desta Dona Disto Tudo do insulto? Tudo serve para criar cortinas de fumo para tentar continuar acima da lei, pela palavra e pela ação”, lamenta ainda.

Texto: Tomás Cascão;
Fotos: Arquivo Impala

Siga a Impala no Instagram