Mariza: «A morte da Amália deixou espaço para aparecer alguém e apareci eu»
Mariza falou sobre o impacto da sua carreira, da controvérsia gerada em torno da sua imagem e da morte de Amália, que permitiu dar destaque à cantora.
Numa entrevista ao jornal La Opinion, da Corunha, a fadista Mariza afirmou que a morte de Amália Rodrigues deixou um vazio no panorama do fado e criou espaço para aparecer alguém novo. A própria Mariza.
Mariza afirma que na altura em que editou o seu primeiro disco, «Fado em Mim», em 2001, não havia muitas cantoras a cantar o mesmo tipo de fado e que a sua imagem – sobretudo o cabelo muito curto e loiro – permitiu modernizar a canção portuguesa.
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«Quem é esta maluca de cabelo loiro que canta fado?»
A forma de se apresentar foi algo de alguma controvérsia no início da carreira. «As cantoras de fado tinham todas o cabelo escuro e vestiam-se de negro, não tinham um cuidado mais fashion. E eu sou uma fanática da moda. As pessoas começaram a dizer: ‘Quem é esta maluca de cabelo loiro que canta fado?’»
Por outro lado, «o falecimento de Amália Rodrigues deixou um vazio». «A morte da grande diva do fado deixou um espaço aberto para que pudesse aparecer alguém, e apareci eu», explica Mariza.
A cantora atuou na Corunha, na Galiza, este fim de semana. A fadista está nomeada para os Grammy Latinos e lançou recentemente o seu sétimo álbum.
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Texto: Redação WIN - Conteúdos Digitais
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