Testemunho real: «Nunca pus o meu filho em primeiro lugar e hoje arrependo-me disso»

Ser mãe é o melhor do mundo, mas eu nem sempre saboreei a maternidade como deveria.

Testemunho real: «Nunca pus o meu filho em primeiro lugar e hoje arrependo-me disso»

Ser mãe é o melhor do mundo, mas eu nem sempre saboreei a maternidade como deveria. E hoje sinto-me culpada. A vida profissional e a ambição de subir na carreira levam muitas mulheres a adiar o sonho de serem mães. Há até quem se arrisque a engravidar depois dos 40 anos, idade considerada de risco para ter um filho.

No meu caso… bem, no meu caso não foi bem assim. Decidi ser mãe aos 33 anos. Até nem foi assim tão cedo, mas estava no auge da carreira. Achava que estava bem a nível emocional e profissional e nada me abalaria. Enganei-me.

Quando voltei da licença de maternidade percebi que tinham posto um homem no meu lugar. Homem esse que era tão bom como eu no que fazia. Assim que cheguei, ouvi-o dizer: «Um homem nunca abandona o seu posto de trabalho, mesmo depois de ser pai.» Senti-me ameaçada. E muito!

Resolvi dar o meu melhor e mostrar que uma mulher é capaz de ser tão ou mais profissional do que um homem, produtiva, ambiciosa e determinada. Mas lixei-me. Coloquei o trabalho como prioridade na minha vida. PORRA, quero ter mais filhos! Quero dar uma boa vida à minha família…

Nunca pus o meu filho em primeiro lugar e hoje arrependo-me disso…

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