Menor alegadamente violada por filho de Ágata contou tudo a Sérgio Rossi
Marco, filho de Ágata, começou a ser julgado esta terça-feira, no Tribunal de Ponta Delgada. O primo, Sérgio Rossi, ouviu a agressão da boca da vítima
Sérgio Rossi, primo de Marco de Sousa Caneira, não fala com o filho mais velho de Ágata desde 2012. Ainda assim, já tinha ouvido «zunzuns» de que o primo estaria a ser acusado de violação de uma menor. Cresceu com Marco e diz que já tirou as suas conclusões sobre o caso, embora não as possa revelar, por «respeito e consideração» à tia, a cantora Ágata.
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Marco começou a ser julgado esta terça-feira, no Tribunal de Ponta Delgada. É acusado pelo Ministério Público de violar uma jovem de 14 anos, no final de uma festa popular realizada na freguesia de Nossa Senhora dos Remédios, na Povoação. «A miúda é minha fã, ainda por cima», conta-nos Sérgio Rossi, recordando que em Setembro desde ano, ouviu a história da boca da vítima e da mãe desta, no final de um concerto seu no Livramento.
«A mãe da rapariga quis contar-me a história. Eu limitei-me a ouvir, até porque já sabia. Na altura, fiquei incrédulo», recorda.
À data do alegado crime, Marco deslocou-se à ilha de São Miguel como agente de um cantor que participou nas festas de Nossa Senhora dos Remédios, na Lomba do Loução. Terá sido nesse dia que manteve atos sexuais com uma jovem de 14 anos enquanto a banda participava num beberete e distribuía autógrafos.
Sérgio Rossi e Marco Caneiras cresceram juntos. Ainda assim, não se falam desde 2012.
«Não quero saber nada dessa pessoa. O corte foi radical e assim vai continuar», revela ao nosso site. A zanga, conta, foi por «questões profissionais», mas também por «quebra de regras e coisas que ele fez de forma incorreta», afirma Sérgio Rossi.
O arguido é acusado ainda pelo Ministério Público de ter abordado uma outra jovem menor, que conheceu numas festas populares no concelho da Ribeira Grande, refere a investigação da Polícia Judiciária.
Ter-lhe-à enviando mensagens através do Facebook, escrevendo palavras como «gostosa, fofa e linda». Ter-lhe-à ainda solicitando, por diversas vezes, que lhe enviasse fotos do seu próprio corpo despida. A menor nunca o fez, mas Marco, segundo a acusação pública, enviou uma foto sua totalmente despido.
Sérgio, que chegou a trabalhar com o primo, diz que «sempre houve muitas raparigas, mas nada do género». Incomodado com os factos, o cantor diz ainda que tem uma filha da idade da vítima, pelo que o caso lhe faz ainda mais «confusão».
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