Nuno Markl conta história hilariante dos primeiros tempos de carta de condução

Nuno Markl esteve à conversa com o site Garagem e recordou um momento caricato que viveu quando tirou a carta.

Nuno Markl conta história hilariante dos primeiros tempos de carta de condução

Nuno Markl tem uma relação especial com carros. Sempre admitiu que não gosta muito de conduzir e que não tem grande jeito para estacionar. Numa entrevista ao site Garagem, o humorista recorda um momento caricato que viveu no parque de estacionamento de um supermercado, digno de um verdadeiro pesadelo.

«Foi uma das histórias mais arrepiantes dos meus primeiros tempos com carta. Estacionei demasiado perto de um pilar, não cabia ali uma folha de papel. (…) Toda a odisseia de tirar de lá o carro, de o sentir a raspar contra o pilar quando tentei tirá-lo em marcha atrás e de o sentir a raspar sonoramente e prolongadamente quando se abriu espaço à minha frente foi material de que são feitos os pesadelos. A parte gira é que aproveitei toda essa história e todos os seus embaraçosos detalhes e conto-a hoje em dia nos meus espectáculos. A comédia consegue ser muito terapêutica», recorda aquele que tirou a carta há 10 anos.

«Depois de tanta agressão aos carros, com que cara devolves o carro à marca [que os empresta]?» foi uma das questões colocadas pelo site Garagem e Markl não se inibe de responder.

«Tento evitar ao máximo essas agressões, mas às vezes lá acontece um raspãozinho. Devolvo-o envergonhado, mas eles já sabem que estas coisas às vezes acontecem. Esforço-me para que aconteçam pouco. O mais ridículo foi quando fiz um raspão um minuto depois de ter o carro, ainda no parque de estacionamento da marca, que tem umas curvas bastante apertadas.»

O fenómeno ao lado de Bruno Nogueira

Durante a quarentena obrigatória devido à pandemia de Covid-19, Bruno Nogueira e Nuno Markl criaram o fenómeno “Como é que o Bicho Mexe?”, no Instagram, e foram muitos aqueles que demonstraram tristeza quando o projeto terminou.

Para o humorista, a última noite «foi mágica». «Muitas vezes, as melhores coisas acontecem sem grandes planos. Basicamente, o Bruno tinha dúvidas e angústias como toda a gente, quando o confinamento começou, e falar com os amigos em direto era uma espécie de terapia para ele e para nós. Incrivelmente, começou a ser uma espécie de terapia também para aquelas dezenas de milhares de pessoas que se juntavam a nós todas as noites. Foi um exercício de catarse para todos os envolvidos», afirma.
«Como acontece com todos os fenómenos, houve muito amor das pessoas, mas, no dia seguinte, no Twitter, também havia aquela arrogância maldosa dos que se orgulhavam de não ter visto nenhum dos diretos e de não saber do que é que toda a gente estava a falar. Depois da alegria e da magia daquela noite, creio que nunca senti tanta pena dos haters. Se lhes acontecesse uma daquelas na vida, acho que odiariam muito menos.»

 

Texto: Filipa Rosa; Fotos: Instagram

 

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