A história do padre que foi afastado da igreja após encontro sexual com «serpente tentadora»

Júlio Santos foi afastado da igreja depois de publicar uma fotografia em que aparece em roupa interior, deitado numa cama, durante um encontro com uma mulher que apelida de «serpente tentadora».  Manuel Luís Goucha e Maria Cerqueira Gomes receberam-no no Você na TV. «Quem sou eu para o condenar, aliás obrigado pela coragem de estar aqui», agradeceu Manuel Luís […]

A história do padre que foi afastado da igreja após encontro sexual com «serpente tentadora»

Júlio Santos foi afastado da igreja depois de publicar uma fotografia em que aparece em roupa interior, deitado numa cama, durante um encontro com uma mulher que apelida de «serpente tentadora».  Manuel Luís Goucha e Maria Cerqueira Gomes receberam-no no Você na TV. «Quem sou eu para o condenar, aliás obrigado pela coragem de estar aqui», agradeceu Manuel Luís Goucha.

Durante a entrevista na TVI, o padre, que estava em funções em Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos, explica que quer continuar a exercer apesar de estar envolvido neste escândalo: «Eu tenho que continuar a ser padre, nós podemos ser suspensos… mas somos sempre padres», disse, para a seguir acrescentar:  «Qualquer homem pode constituir família.  Um padre pode, mas não deve…»

«Eu contesto isto [as leis da igreja sobre o celibato], um bom padre será sempre um bom padre se tiver mulher e filhos, mas isso será o futuro da igreja e, automaticamente, evitam-se situações destas que são desconfortáveis…», afirma Goucha, perguntando:  «Como é que as suas paroquianas reagiram a isto?»

«Relativamente bem. Tenho muito respeito pelas minhas paroquianas», responde o padre.  Manuel Luís Goucha aconselha depois o pároco a ser mais discreto: «O meu amigo não devia ter deixado a senhora tirar uma fotografia».
Já em entrevista ao Correio da Manhã, o padre Júlio Santos conta que a fotografia em que aparece em roupa interior foi publicada na rede social Facebook por descuido. Diz ainda ser um «maroto sem maldade» e defende-se, dizendo que não cometeu nenhum crime. «Se molestei a Igreja nos meus pecados, também a amei até ao limite das minhas forças», garantiu ainda no Facebook.

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Texto: Ricardina Batista com Redação WIN; Fotos: Reprodução redes sociais  e Impala

 

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