Não deixou de aparecer, mas mede as suas aparições públicas ao milímetro. É raro ver Pedro Passos Coelho, por exemplo, em eventos sociais, porém no espaço de quatro meses esteve presente, pelo menos que se saiba e que haja registos, em dois momentos descontraídos e de entretenimento. Primeiro, em setembro de 2024, quando foi inaugurada a Sala Ruy de Carvalho no Centro Cultural Malaposta, logo após a estreia do espetáculo A Ratoeira de Agatha Christie; e mais recentemente, no passado dia 20 de janeiro, no lançamento da carta de inverno do Restaurante Panorâmico, no Tagus Park, em Oeiras. Ambos os convites foram-lhe endereçados pelo casal Carla Matadinho e Paulo Sousa e Costa, da Yellow Star Company, e que o ex-primeiro-ministro agradeceu e conseguiu “encaixar” na lista dos vários compromissos profissionais e afazeres familiares.

Pedro Passos Coelho sabe que sempre que aparece causa falatório e, como o próprio já explicou há uns tempos sobre as suas presenças em público, não pretende “alimentar” especulações nem desviar as atenções para si próprio: “Cada vez que apareço, isso põe as pessoas a olhar para o passado e não para o futuro. Não quero de todo alimentar isso ou desviar a atenção do presente”. Isto porque Passos Coelho foi durante meses seguidos o nome mais popular a candidato à Presidência da República, mas acabou por ser ultrapassado recentemente pelo almirante Henrique Gouveia e Melo.

 

Leia este artigo na íntegra na sua NOVA GENTE desta semana. Em banca

 

Texto: NEUZA GOMES; Fotos: ZITO COLAÇO e ARQUIVO IMPALA

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