Júlio Magalhães deveria ter estado a acompanhar as eleições legislativas a partir da sede de campanha do Partido Socialista (PS). No seu lugar, que tinha sido anunciado pela TVI em comunicado, esteve João Fernando Ramos. À Nova Gente, fonte oficial do canal de Queluz de Baixo explicou que o apresentador teve “problemas pessoas” que o impediram de participar na emissão especial, transmitida em direto na TVI e na CNN Portugal e da qual fizeram ainda parte Judite Sousa, José Alberto Carvalho, Pedro Mourinho, Pedro Benevides, Sara Pinto, João Póvoa Marinheiro e Carla Moita.

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Juca, como é carinhosamente tratado, regressou na segunda-feira (31) ao serviço. “Está tudo bem com o Júlio Magalhães”, acrescenta a mesma fonte à publicação, sem querer alongar-se sobre o assunto. A operação “Decisão 22” decorreu entre as 19h42 e as 00h44 e, de acordo com nota da TVI, envolveu cerca de três centenas de profissionais, entre jornalistas e equipas operacionais. Esta emissão especial registou uma audiência média de cerca de 900 mil espectadores.

A condição de Júlio Magalhães para aceitar o convite da CNN Portugal

Júlio Magalhães é um dos colaboradores do programa “Manhãs 360º” da Rádio Observador. E, conforme contou numa emissão de outubro passado deste formato, fez questão de acumular ambos os projetos. Esta revelação foi feita em conversa com os restantes colegas de painel: Maria João Simões, Carla Jorge de Carvalho e Paulo Ferreira.

“Tive a honra de ser convidado para participar nesse mega projeto que é a CNN Portugal. E vou participar no noticiário das 21 horas, semana sim, semana não. Mas a honra que eu tenho de ter sido convidado para este grande projeto informativo em Portugal e de televisão é a mesmíssima que tive quando fui convidado para o Observador. Fazer isto convosco foi dos melhores momentos profissionais que tive até hoje. A forma como vocês me receberam, a forma como têm partilhado comigo e me têm ensinado tudo o que aqui se faz durante a manhã, na rádio, também contribuiu muito para que, nesta decisão, pusesse sempre em cima da mesa esta ideia de que só iria se continuasse também no Observador”, disse Júlio Magalhães.

Texto: Ana Filipe Silveira
Fotos: Arquivo Impala

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