Rosalina Machado perdeu a vida sem saber que marido tinha morrido
O único filho de Rosalina e Francisco Machado foi o convidado especial de Manuel Luís Goucha no programa das tardes da TVI desta quarta-feira, dia 12 de maio. João Pedro Machado revelou que a mãe não foi informada da morte do marido.
Passados cinco meses da morte de Rosalina e Francisco Machado, o único filho do casal marcou presença no vespertino das tardes da TVI. Em conversa com Manuel Luís Goucha, João Pedro Machado, de 49 anos, contou em direto que a mãe não foi informada da morte do marido antes de partir.
“Não acho que a minha mãe tenha desistido de viver, acho que a minha mãe percebeu, não sei como, que o meu pai tinha ido. Não sei como explicar isto, não tenho nenhuma tese fantástica”, referiu o entrevistado no programa “Goucha”.
O casal morreu com apenas 24 horas de diferença. O marido da primeira mulher portuguesa a presidir uma multinacional pereceu a 24 de janeiro, vítima da covid-19, e a publicitária acabou por perder a vida na sequência do cancro no pulmão, diagnosticado em 2015, no dia a seguir.
“A minha mãe sempre disse que só poderia morrer depois do meu pai”, acrescentou João Pedro. A afirmação está subjacente a uma declaração de Rosalina sobre o marido, o “Chiquinho” – como era carinhosamente tratado pela mulher – e que foi replicada pelo filho no formato de Manuel Luís Goucha: “O Chiquinho cá na terra sozinho… ia ser um grande desassossego“.
Rosalina e a luta contra o cancro no pulmão
A publicitária, que esteve vários anos à frente da Ogilvy & Mather, lutou durante sete anos contra um cancro no pulmão. Rosalina perdeu muito peso na fase final da doença e os seus últimos dias foram passados em casa, sob o efeito de morfina. “Ela escondeu-se durante seis anos”, rematou o filho.
Manuel Luís Goucha sobre Rosalina: “Senhora de uma elegância”
É de assinalar que Manuel Luís Goucha tinha um grande apreço pela empresária e amiga. “Rosalina Machado é das mulheres mais inspiradoras que alguma vez conheci. Senhora de uma elegância, simpatia e capacidade de liderança impares. Foi a primeira mulher portuguesa a presidir a uma multinacional e fê-lo durante décadas. A ela se deve muito da modernização da publicidade no nosso país“, escreveu na legenda da publicação feita na sua conta oficial do Instagram também nesta tarde de quarta-feira para anunciar o convidado.
Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais e Arquivo Impala
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