Ivo Lucas não reage à acusação de homicídio negligente de Sara Carreira e arrisca pena de prisão
Ivo Lucas não reage à acusação do Ministério Público no caso da morte de Sara Carreira e poderá ir julgamento. Ator e cantor não pediu a abertura de instrução do processo.
Ivo Lucas, que foi constituído arguido no caso da morte de Sara Carreira, não requereu abertura de instrução, fase facultativa do processo comum no qual se decide se o inquérito deve ser arquivado ou seguir para julgamento, avança a revista TV Mais. O ator e cantor não se opõe, numa primeira fase, às acusações do Ministério Público e deverá, assim, ir a julgamento pela morte da namorada. De acordo com a mesma publicação semanal, que consultou o processo da morte da filha de Tony Carreira num trágico acidente de viação, Ivo Lucas está acusado de ser o autor material da prática de um crime de homicídio negligente, de uma contraordenação grave e de uma contraordenação leve.
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Fonte próxima de Ivo Lucas acredita que o facto do ator querer submeter-se a julgamento poderá ser “uma pena que ele mesmo quer cumprir”. “Embora não tenha tido qualquer culpa no acidente, que se tratou de uma triste conjugação de fatores”. Recorde-se que o carro onde seguia Sara Carreira, conduzido por Ivo Lucas, embateu de frente no carro da fadista Cristina Branco, que se encontrava parado na auto-estrada A1, após um acidente que envolveu uma primeira viatura. Sara Carreira perdeu a vida aos 21 anos.
Cristina Branco pede abertura de instrução
Ao contrário de Ivo Lucas, Cristina Branco, que também está acusada de homicídio por negligência, fez requerimento para abertura da instrução. A advogada da fadista alega que a conduta de Cristina Branco “não é susceptível de integrar a prática de qualquer ilícito penal”, refere ainda a TV Mais.
A advogada de Cristina Branco explica que existia um outro veículo a circular na auto-estrada atrás do primeiro condutor e que esse automóvel o ultrapassou. Cristina Branco defende que foi surpreendida pelo primeiro automóvel a circular muito devagar (28km/h). O requerimento de instrução de Cristina Branco salienta, ainda, o facto do primeiro condutor conduzir sob o efeito do álcool e alega que a fadista ficou em choque com o acidente. Cristina Branco, que seguia no carro com a filha 11 anos e que se refugiou no separador central após o embate, defende-se dizendo que não era possível a colocação de triângulo de sinalização de perigo na A1, dado que isso seria “um ato suicidário”. Sara Carreira morreu aos 21 anos, no dia 5 de dezembro de 2020.
Leia ainda aqui o depoimento de Ivo Lucas.
Texto: Ricardina Batista; Fotos: Reprodução redes sociais
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