Tony Carreira não perdoa Ivo Lucas por condução grave
Tony Carreira e a ex-mulher, Fernanda Antunes, pedem que sejam acrescentados vários pontos à acusação formulada pelo Ministério Público contra os quatro arguidos do acidente que vitimou Sara Carreira.
Tony Carreira e Fernanda Antunes, os pais de Sara Carreira, consideram que a condução de Ivo Lucas, que ia ao volante do Range Rover que capotou e vitimou mortalmente a jovem, a 5 de dezembro de 2020, foi grave e indesculpável. De acordo com uma revista semanal, o cantor e a ex-mulher apresentaram ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Santarém, no passado dia 10 e na qualidade de assistentes, o requerimento para a abertura da instrução. Neste, adiantam que querem ver acrescentados vários pontos à acusação formulada pelo Ministério Público contra os quatro arguidos – Ivo Lucas, Cristina Branco, Paulo Neves e Tiago Pacheco.
No caso do então namorado da filha de Tony Carreira, alegam que a velocidade (cerca de 130 km/hora) a que Ivo Lucas conduzia no momento do acidente, ocorrido ao quilómetro 61 da A1, não o impediam de desviar o veículo dos carros já imobilizados, tal como outros o fizeram, e que terá sido a falta de atenção do cantor e ator que ajudaram ao trágico desfecho, adianta a revista “Vidas”.
O resultado da autópsia à filha de Tony Carreira
Em dezembro passado, pouco mais de um ano depois da morte de Sara, foi levantado o segredo de justiça no processo que investiga o acidente. Nele, consta o relatório da autópsia da jovem cantora, que, à data, tinha apenas 21 anos.
Ao longo de nove páginas, de acordo com uma publicação semanal, são descritos os ferimentos que Sara Carreira sofreu: “Lesões traumáticas craniomeningoencefálicas, faciais, toracoabdominopélvicas, raquimeningomedulares cervical e lombar e dos membros descritas”.
De acordo com a TV Mais, o processo é constituído por seis volumes e um apenso, e nele constam os depoimentos dos quatro arquidos: Ivo Lucas, Cristina Branco, Paulo Neves e Tiago Pacheco. Também fazem parte as declarações das testemunhas: António Silva e Nuno Lopes, militares da GNR; Joaquim Barbeiro, o bombeiro que parou para ajudar as vítimas, e a mulher, Helena Oliveira; João Gonçalves e Patrícia Frias, dois condutores que pararam para prestar auxílio; Paula Contreiras, a condutora que ligou para o INEM; Carolina Amaral, passageira que seguia na viatura com Tiago Pacheco; e Nuno Rocha, companheiro e dono do carro em que seguia Cristina Branco. Saiba mais aqui.
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução Instagram
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