O desabafo carregado de dor de Tony Carreira: “Não me apetece cá andar”
Tony Carreira assume que depois da morte da filha Sara Carreira quer morrer cedo e que a dor que carrega no peito será para o “resto da sua vida”. Eis as revelações arrepiantes do cantor no podcast “Zoomcast”.
A vida para Tony Carreira já não tem o mesmo brilho desde que o cantor perdeu a filha Sara Carreira, num trágico acidente de viação a 5 de dezembro de 2020. Mesmo dois anos após a tragédia, a dor ainda é forte e a vontade de morrer cedo continua presente como confessou no podcast “Zoomcast”, de Susana Torres.
“O meu tempo de vida aqui já não é importante. Não me apetece andar cá até aos 80 anos, de forma alguma”, começou por referir. “Espero dar um toque aos meus filhos [Mickael Carreira e David Carreira], sentir que posso partir e que eles estão bem. E que a Associação [de Sara Carreira] está bem e já posso ir”, prosseguiu. Esta vontade do artista de 58 anos já havia sido manifestada durante a conversa com Manuel Luís Goucha em maio de 2021.
“Toda gente sabe a tragédia pelo qual estou a passar – já passaram quase dois anos e vai ser pelo resto da minha vida. E esta tragédia mudou o meu olhar sobre muita coisa: sobre mim próprio, o que me resta fazer”, confessou ainda Tony Carreira, que, no entanto, tem objetivos por cumprir: “Espero que esta reta final seja a cantar e principalmente a colocar a associação da minha filha no patamar que deve estar para quando eu tiver de partir saber que fica cá um bocado dela”. A NOVA GENTE ‘apanhou’ Tony Carreira a visitar o jazigo de Sara – uma rotina que cumpre todos os dias desde que a filha morreu – na companhia de um dos cães da cantora no dia do seu aniversário. Continue a ler aqui.
Tribunal reprova acusação no caso da morte da filha de Tony Carreira
O Tribunal da Relação de Évora rejeitou o recurso interposto pelo Ministério Público e mandou assim refazer a acusação no caso da morte de Sara Carreira, decisão que surge quase dois anos após o acidente. De acordo com o Correio da Manhã, o processo está parado depois de a juíza de instrução criminal de Santarém ter anulado a acusação, há sete meses. O Ministério Público (MP) não corrigiu o despacho e decidiu recorrer para o Tribunal da Relação. Leia mais aqui.
Texto: Carolina Sousa e Joana Ferreira;
Fotos: Redes Sociais
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