Namorou com a atriz portuguesa Carolina Loureiro. Terminaram, mas ficaram amigos. Conseguiu ver a Carolina durante estes dias em que esteve por cá?
Não, foi muita correria, para cima e para baixo, mas, sempre que eu venho, a gente conversa. A Carol é uma pessoa muito especial, isso eu queria frisar. Nossa, 
foi muito legal o que a gente viveu.  Foi um amor que atravessou várias barreiras, vários desafios da distância.

É difícil manter uma relação à distância?
Muito difícil. Acho que naquela altura tudo o que a gente vivia influenciou muitos casais, a encorajá-los a viver essa distância, em ir em frente, fazer querer. Ela é uma pessoa muito mágica. Eu vejo a Carol como uma pessoa que tem muito essa fé na vida que eu estava te falando, alguém com super-astral. E ligada ao desporto, à vida, como a gente está aqui falando, à vida em movimento. 

E que tem tudo a ver consigo, não é?  
Tem tudo a ver, a gente tem tudo a ver. 

Que pena que não deu certo.
Mas sabe que o amor vai se transformando. Antes a gente era um casal, mas depois esse amor se transformou numa super-amizade.

Que é também outro tipo de amor. 
É, e que eu acho muito bonito porque as pessoas, quando terminam uma relação, às vezes tendem a ficar zangadas, com um certo rancor, raiva, ódio. E aí tu vês como a gente se dava bem e como a gente se amava, porque a gente continua com uma super-amizade, um torcendo pelo outro. Quero saber sempre como correm os programas, as novelas e tal, e ela torcendo e escutando o álbum novo. E isso é muito bonito, porque eu acho que é uma forma de amadurecimento, de evolução. É muito bom ter por perto gente que tu gostou e com quem viveu tantas coisas legais.

Texto: Neuza Gomes; Fotos: Impala 

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