Foi há 28 anos que a princesa Diana e o príncipe Carlos se divorciaram
Foi há 28 anos que a princesa Diana e o príncipe Carlos anunciaram o divórcio que fez o Reino Unido temer pelo fim da monarquia.
No dia 9 de dezembro de 1992, o então primeiro-ministro britânico John Major comparecia na Câmara dos Comuns para oficializar a notícia que revolucionou a história da realeza britânica: o divórcio do príncipe Carlos e da princesa Diana.
Foi há 28 anos que o mundo ficou a saber da decisão do príncipe herdeiro do Reino Unido da sua mulher, que foi tomada em conformidade e de forma amigável. O anúncio foi de tal forma importante e prioritário na vida política que John Major teve de cancelar uma reunião importante com o então presidente da Comissão Europeia Jacques Delors, para poder comparecer em Westminster e ler o comunicado do Palácio de Buckingham.
A notícia caiu como uma bomba no Reino Unido, mas não havia grande margem para dúvidas de que esse seria o desfecho do casamento entre lady Di e Carlos. O casal vivia separado há vários meses. No início do ano, o príncipe Carlos deixou a Highgrove para se mudar para Clarence House, onde continua a viver, e pouco depois Diana mudou-se para o Palácio de Kensington com os filhos, e onde William reside atualmente. Mas a confirmação de que o divórcio poderia vir a caminho deu-se quando, em maio de 1992, Andrew Morton publica o livro “Diana: A Verdadeira História”, onde relata o casamento atribulado e pouco feliz entre os pais de William e Harry.
Mas se para o povo britânico a notícia não foi uma novidade, para o Parlamento britânico significou que a monarquia estava a atravessar uma crise que poderia pôr um ponto final na soberania da família real. Alguns políticos consideraram que o divórcio “foi o apertar do botão de auto-destruição da monarquia.”
Mais tarde, ficou claro que a decisão do divórcio mais polémico da história da realeza nada afetaria a posição do príncipe Carlos na linha de sucessão ao trono, bem como também não impedia Diana Spencer de poder vir a ser coroada rainha no futuro, caso fosse necessário.
Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Reuters
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