Revelada carta inédita escrita pela rainha Isabel II após morte da princesa Diana
Carta escrita por Isabel II revela a angústia da rainha, que em 1997 gerou polémica por mostrar frieza durante a trágica morte da princesa Diana.
Ao contrário do que foi dito ao longo de muitos anos, a rainha Isabel II afinal sofreu com a morte da princesa Diana e há uma carta a provar isso mesmo. Após a morte da princesa Diana, em 1997, a família real britânica, e particularmente a rainha Isabel II, ficaram debaixo de fogo devido à reação tardia ao trágico acidente. Os britânicos não perdoaram o silêncio real e rapidamente surgiram duras críticas.
É que Lady Di morreu a 31 de agosto, mas a primeira reação real aconteceu apenas a 4 de setembro, através de um comunicado. Isabell II insistia em continuar de férias em Balmoral, mas foi obrigada a dirigir a palavra ao país através da televisão dias mais tarde. O facto de a bandeira não ter sido colocada logo a meia-haste no Palácio de Buckingham, em sinal de luto, também foi motivo de acentuadas críticas. Mais de vinte anos depois, é revelada uma carta inédita que revela que afinal Isabel II também sofreu com esta morte.
“Uma perda enorme para o país”
O Daily Mail revelou uma carta que a rainha trocou com uma das suas dama de companhia, Lady (Henriette) Abel Smith, na qual garante estar triste e a viver uma “experiência terrível”. “Querida Henriette, muito obrigada pela sua carta sobre a morte trágica de Diana. Foi realmente e profundamente triste, e ela é uma perda enorme para o nosso país. Mas a reação pública à sua morte e o serviço na Abbey parece ter reunido as pessoas em todo o mundo de uma maneira bastante inspiradora”, escreveu Isabel II. A monarca diz ainda estar muito orgulhosa da forma como William e Harry, os filhos de Diana na altura com 15 e 12 anos, reagiram à tragédia. “Foram muito corajosos e estou muito orgulhosa deles”.
Esta carta foi escrita seis dias após o funeral de Diana e foi leiloada após a morte de Lady Abel Smith, daí o seu conteúdo ter sido tornado público apenas 20 anos depois.
Foto: Reuters
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