Como Carlos e Camilla convenceram Isabel II a aceitar relação
O amor entre Carlos Camilla é um dos mais polémicos da história da realeza. A rainha Isabel II era contra a relação, mas o príncipe Carlos arranjou uma maneira de nunca mais se separar da amada.
A rainha Isabel II foi, desde início, contra o relacionamento do filho, príncipe Carlos, com Camilla Parker-Bowles. A matriarca da família real britânica chegou a tentar separar o casal ao encarregar o secretário do filho, Michael Peat, de terminar a relação que mantinham em segredo.
Carlos e Camilla têm uma das relações mais polémicas de toda a história da família real, uma vez que foram durante vários anos amantes. A história de amor entre o príncipe e a duquesa da Cornualha pôs a Casa Real Britânica num alvoroço e no centro das atenções da imprensa, e não pelas melhores razões.
A rainha Isabel II não viu com bons olhos o resultado da infidelidade do filho e chegou a exigir que o filho deixasse de ver Camilla. Durante vários anos, o casal encontrou-se em segredo, mas acabaram, com o empurrão de Michael Peat, por arranjar uma maneira de nunca mais se separarem e da rainha de Inglaterra aceitar o amor entre os dois.
Uma história de amor com mais de 40 anos
Carlos e Camilla acabam por casar a 8 de abril de 2005, mas a história de amor entre eles já vem desde a década de 70. Os dois conheceram-se num evento de polo e acabaram por se apaixonar. No entanto, o relacionamento não durou muito tempo: o príncipe tinha de servir a Marinha Real britânica e teve que sair do país para cumprir o mandato.
Camilla ficou sozinha e, enquanto o pai de William e Harry estava fora, acabou por casar com o primeiro marido, Andrew Parker-Bowles. Quando o príncipe Carlos descobriu o casamento ficou destroçado, mas acabou por superar e casar com Diana Spencer.
Apesar de estarem ambos casados, Camilla e Carlos nunca esqueceram o amor que sentiam um pelo outro e acabaram por ter um caso. A princesa Diana sempre esteve ciente da traição do marido, o que também acabou por contribuir para o divórcio em 1996, altura em que Camilla e Andrew também acabam por se separar.
Depois disso, o príncipe e a duquesa da Cornualha mantiveram o relacionamento em segredo, apesar de estarem livres para assumir que estavam juntos. O caso estava a ser escrutinado pela imprensa e o casal estava a ser alvo de duras críticas. As notícias sobre a infidelidade eram esmagadoras e Camilla passou a ser uma das mulheres mais «odiadas» na altura, especialmente após a morte trágica de lady Di.
Durante vários anos, Camilla e Carlos saíam juntos em segredo, até que Carlos recebeu o empurrão que faltava para oficializar o relacionamento com o grande amor da sua vida.
O ultimato: ou casam ou «ela tem que ir»
Em 2000, o príncipe Carlos contratou Michael Peat para ser o seu secretário real. Há rumores que dizem que Peat foi encarregado pela rainha Isabel II para afastar o príncipe de Camilla, mas Peat entendeu que isso era impossível. O secretário rapidamente arranjou uma solução para o problema.
Peat e Carlos acabaram por tornar-se próximos e o secretário teve compaixão pelo príncipe. De forma a ajudar o amigo, Peat fez um ultimato: ou o príncipe casava com Camilla, ou «ela teria que ir» embora e sair da vida dele. Michael Peat sabia que Carlos nunca seria capaz de cortar os laços com a duquesa da Cornualha e que esta seria a estratégia perfeita para a rainha Isabel II não contestar mais o relacionamento entre eles.
Quem apoiou desde cedo o casamento foi Bruce Shand, pai de Camilla, que, em conversa com o príncipe Carlos, confessou que gostava que a filha casasse, para ter a certeza de que ela ficaria bem sem o pai, visto que já estava numa idade avançada.
O príncipe Carlos e Camilla Parker Bowles acabaram por casar em abril de 2005 e têm sido o braço direito um do outro desde então. A relação foi aceite pela rainha Isabel II mas os filhos do príncipe, William e Harry, demoraram mais tempo a aceitar o relacionamento do pai.
Apesar de hoje terem uma relação aparentemente saudável, William chegou a culpar Camilla pela separação dos pais e pelo sofrimento que causou à mãe, a princesa Diana, que acabou por morrer num trágico acidente de automóvel em Paris, em 1997.
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