Ocultação da certidão de óbito da Rainha Isabel II levanta suspeitas

O Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido está a ser acusado de ocultar a certidão de óbito da rainha Isabel II. Saiba tudo!

A rainha Isabel II morreu há três semanas, no dia 8 de setembro, aos 96 anos. A monarca encontrava-se na sua residência de férias em Balmoral, na Escócia, quando perdeu a vida e, como tal, os pedidos para ter acesso à certidão de óbito têm passado pelos Registos Nacionais da Escócia. No entanto, o documento em questão, que é de domínio público, está a gerar alguma confusão.

A certidão de óbito revela a causa da morte da rainha Isabel II, bem como o local e hora em que morreu. No entanto, o Sistema Nacional de Saúde do Reino Unido (NRS) está a ser acusado de tentar bloquear e ocultar o documento, o que está a levantar algumas dúvidas sobre as causas de morte da monarca, que esteve à frente da Coroa do Reino Unido durante 70 anos.

Segundo avança o Daily Mail, citado pela Hello!, o NRS está a ser acusado de ser sigiloso e de impedir “tentativas legítimas de obter uma cópia do certificado.” A mesma publicação reforça que, se a rainha Isabel II tivesse morrido em Inglaterra, a causa da sua morte não tinha de ser oficializada ou divulgada, uma vez que a Lei de Registo de 1836 não se aplica a monarcas. Mas, uma vez que morreu na Escócia, sob a Lei de Registo de Nascimentos, Óbitos e Casamentos de 1965, a sua morte tinha de ser registada no prazo de sete dias. Esse registo inclui a apresentação da certidão de óbito a um cartório.

Recorde-se que a morte da rainha Isabel II foi apenas descrita como “pacífica” pelo Palácio de Buckingham.

Texto: Mafalda Mourão; Foto: Reuters

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