Letizia em lágrimas depois de insultada e atingida com lama em Valência

Recebida com grandes protestos, insultada e vaiada… assim foi a chegada de Letizia, rainha de Espanha, à zona mais afetada pela tempestade DANA.

A catástrofe afetou em especial as regiões do sul de Espanha e somam-se mais de 200 mortos e uns tantos desaparecidos. Os reis de Espanha, Felipe VI e Letizia, visitaram a zona, em conjunto com o Presidente Pedro Sánchez, neste domingo, 3 de novembro, e viveram um dos dias mais difíceis do seu reinado.

Letizia cede num conjunto de emoção e desespero

Em Paiporta, a zona mais afetada, os reis foram recebidos com lama, pedras, objetos lançados e muitos insultos onde se inclui “assassinos”. Como tal, a visita à tarde acabou por ser cancelada. Após tanta emoção, Letizia também cede e é vista em lágrimas.

Acompanhado pela rainha Letizia, o rei dirigiu-se aos membros do centro de emergência, onde estão presentes todas as instituições, organizações e forças que intervêm neste “desastre monumental que afetou tantas vidas e tantos modos de vida”, disse, numa referência às consequências do fenómeno meteorológico da passada terça-feira que provocou chuvas torrenciais e inundações, que resultaram em mais de duas centenas de mortos, dezenas de desaparecidos e avultados prejuízos na região.

“A estas pessoas devemos dar-lhes esperança, atender a emergência, mas também garantir que o Estado em toda a sua plenitude está presente”, sublinhou o monarca, que também se manifestou convencido de que a situação “cada dia” vai no sentido de melhorar. “Não é especulativo, creio que os meio vão crescendo e a eficácia também vai crescendo”, sublinhou.

O rei transmitiu a importância do que está a ser feito pelas tropas “cada hora, cada minuto, desde que ocorreu a emergência”, sublinhando que o importante é que “as pessoas percebam que os mecanismos do Estado nos diferentes níveis estão a trabalhar”.

Agradeceu a “enorme contribuição de pessoas de todos os tipos”, embora tenha reconhecido que “organizá-lo, geri-lo não é fácil”. “Obrigado pelo esforço. Sei que são dias cansativos, que não há horas, não há minutos e há muita necessidade para atender. Ânimo, em frente”, concluiu.

Texto: Maria Constança Castanheira;
Imagens: Redes Sociais

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