Burnout. Saiba o que é e como pode preveni-lo
A síndrome de burnout ou síndrome do esgotamento profissional é caracterizada pelo excesso crónico de stress ocupacional que leva ao cansaço emocional e físico, influenciando na redução da capacidade do indivíduo.
Esta quinta-feira comemora-se o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. A síndrome de burnout ou síndrome do esgotamento profissional é caracterizada pelo excesso crónico de stress ocupacional que leva ao cansaço emocional e físico, influenciando na redução da capacidade do indivíduo.
Um estudo do PhD em Neurociências e Biólogo, Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela, que foi recentemente publicado na Recisatec – Revista Científica Saúde e Tecnologia, revelou que a correlação da alta produtividade e da síndrome de burnout é possível, porém, não necessariamente se apresentam como fenómenos decorrentes um do outro.
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No estudo, o neurocientista explica que “a alta produtividade no trabalho é algo comum nos dias de hoje, as pessoas querem produzir mais, de maneira rápida, sabendo administrar melhor o tempo disponível de modo que não se cansem muito e sejam práticos”. A partir disso, o objetivo do estudo foi compreender a diferença entre um indivíduo produtivo e aquele com a síndrome de burnout, a partir da revisão de literatura, realizada por meio de bases de dados.
“Um indivíduo altamente produtivo é aquele que consegue desempenhar diferentes ações em diferentes áreas da vida (física, social, emocional e profissional) com equilíbrio, por isso apresenta alta produtividade, por manutenção de metas e foco em objetivos, principalmente para a sua saúde mental e físico”, refere o estudo.
Esgotamento acontece quando o sistema nervoso central fica inflamado
Já o esgotamento ocorre quando o sistema nervoso central fica inflamado e acaba por ser mediado pelo sistema imunológico com taxas de alta ou baixa quantidade de cortisol e, ao mesmo tempo libertando substâncias que levam à sensação de prazer como a dopamina e a serotonina, que são neurotransmissores, desregulando-os.
O professor também concluiu que “a evolução tecnológica do ser humano não foi uma evolução cerebral tornando-se uma sobrecarga ao cérebro, transformando essa sobrecarga em uma síndrome, por exemplo, a de Burnout”.
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