Homens ou mulheres? Descubra quem prefere relacionamentos abertos
Novo estudo dá a conhecer a forma como homens e mulheres olham para os relacionamentos abertos e a disponibilidade para experimentar os mesmos.
Existem cada vez mais adeptos daquilo a que muitos chamam de novas formas de relacionamento. É o caso dos trisais, relacionamentos não monogâmicos e ménages, tudo formas alternativas de viver uma relação. Só falta saber quem é que prefere os relacionamentos abertos. Serão os homens ou as mulheres?
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Um estudo, realizado pela aplicação de encontros online happn e que contou com mais de 1.300 utilizadores, concluiu que existem muitas pessoas que preferem manter a forma tradicional de relacionamento. Sendo que, nesta fase da pandemia de coronavírus, existem cada vez mais casais recetivos à abertura das relações. A terapeuta sexual norte-americana Tammy Nelson revelou ao New York Post que teve um aumento de 45% nas consultas em que os casais discutem a alteração da relação. Acrescentando que os casais estão ansiosos para apimentar as coisas. Sendo que são os homens quem mais sugere ter um relacionamento aberto. E as mulheres são as que preferem a continuidade deste tipo de relação.
“Já as mulheres, apesar de taxativas em relação à monogamia e ao formato clássico de relacionamento, mostram-se mais abertas a repensar padrões e estereótipos”
Voltando ao estudo, os homens mostram-se mais dispostos (ou curiosos) a abraçar um relacionamento aberto. 17% dos homens revelaram-se dispostos a fazê-lo. Percentagem que desce para os 5% nas mulheres. No campo das dúvidas são elas que estão em destaque. É que na área das incertezas, 76% das mulheres possivelmente abririam a relação. Algo que se aplica a apenas 45% dos homens.
“Apesar da maior parte dos homens dizer que tem uma visão clássica do relacionamento, quase a metade (47%) afirma que sair com outras pessoas sem ligação emocional pode trazer uma nova perspetiva e ser saudável para o relacionamento. Já as mulheres, apesar de taxativas em relação à monogamia e ao formato clássico de relacionamento, mostram-se mais abertas a repensar padrões e estereótipos”, salienta Michael Illas, especialista em relações da happn.
Texto: Bruno Seruca; Fotos: Shutterstock
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