Sexo antes de ir ao ginásio: sim ou não?

Fazer sexo antes da prática desportiva é um tema que alimenta discussões há muito e um estudo recente vem dar uma nova perspetiva ao controverso tema.

Sexo antes de ir ao ginásio: sim ou não?

Sexo antes de praticar desporto: sim ou não? Esta é uma questão que não consegue ter resposta consensual. Por exemplo, no futebol existem treinadores que proíbem relações sexuais na noite anterior a um jogo. Já outros, não se opõem ao sexo. Esquecendo os jogadores profissionais e centrando o tema nas pessoas comuns, que vão ao ginásio, será boa ideia ter uma grande noite de sexo antes de mais um treino? Afinal, quais são os efeitos das relações sexuais antes de praticar desporto?

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Um estudo desenvolvido por um grupo de investigadores da California State University, nos Estados Unidos da América, dá uma nova perspetiva ao tema. Até porque a ideia generalizada é a de que o sexo consome muita energia. A equipa acompanhou 12 homens que fizeram treino de pernas depois de uma noite quente. Os mesmos homens fizeram o mesmo treino depois de uma noite de descanso.

Diversos estudos desaconselham o sexo antes do desporto

E o resultado é provavelmente aquele que todos querem ouvir: o sexo não teve qualquer efeito no desempenho do treino dos homens acompanhados durante o estudo. Os 12 homens conseguiram treinar tal e qual como treinam quando não têm relações sexuais. A equipa responsável pelo estudo assume que a amostra não é muito grande, mas suficiente para concluir que o sexo não tem influência em exercício físico praticado 12 horas depois da relação.

Como seria de esperar, a conclusão deste estudo não é consensual. Até porque existem muitos outros que defendem completamente o oposto. Alertando para que a chave está na testosterona e nas alterações hormonais que o sexo provoca. A ideia que continua a agradar a um maior número de pessoas é a de que um atleta de alta competição, como um velocista, poderá ver o seu rendimento alterado. Já o comum dos mortais, poderá optar por aquilo que preferir.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Shutterstock

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