Amante e marido de Rosa Grilo conheciam-se e trabalharam juntos

Rosa e Luís conheceram-se quando ela tinha apenas 13 anos e ele, 7 anos mais velho, 21. Terá sido, nessa mesma altura que conheceu António Joaquim.

Rosa e Luís  conheceram-se quando ela tinha apenas 13 anos e ele, 7 anos mais velho, 21. Terá sido, nessa mesma altura que conheceu António Joaquim. Namoraram em tempos de liceu mas o amor não vingou. Durante anos, mesmo não envolvidos emocionalmente, garante Rosa, contactaram-se telefonicamente e até se encontravam. Seguiu-se um período de afastamento e pelo meio, cada um casou e teve filhos. É só mais tarde que se reencontram, por força da proximidade dos filhos.

Aos 21 anos, Luís Grilo já tinha apartamento próprio onde dava festas regadas a álcool e drogas – factos já confirmados pelas famílias do ex-casal – e aos 13 anos, Rosa Grilo já as frequentava.

Mãe de António Joaquim diz que filho era obediente

Mãe de três filhos, a mãe do amante de Rosa Grilo diz que este era obediente. Contida nas palavras devido ao momento difícil, e ainda de luto pelo marido que morreu há três anos, diz saber que o divórcio de António Joaquim com a ex mulher foi devido a Rosa.

Já Fernanda, ex mulher de António Joaquim, confirma e conta ao programa Linha Aberta que descobriu a traição em finais de 2015 ao apanhar mensagens entre Rosa e o marido. Depois disso, pede o divórcio embora António Joaquim lhe tenha pedido para que continuassem juntas.

Luís Grilo, António Joaquim e Rosa Grilo trabalharam na mesma empresa

Apesar de não ser claro se Luís Grilo e António Joaquim se conheciam,  programa de Hernâni Carvalho revela que este trio amoroso trabalhou na mesma empresa de aeronáutica , ao mesmo tempo, entre fevereiro de 1997 e abril de 1999.

O Ministério Público anunciou, no passado mês de abril, que o processo de Rosa Grilo e António Joaquim, acusados formalmente do homicídio do triatleta Luís Grilo, marido da arguida, não será só apreciado do ponto de vista jurídico, mas também à luz da experiência comum.

Julgamento terá jurados

O julgamento terá jurados que irão ser chamados ao Tribunal de Loures para ajudar a deliberar a sentença dos suspeitos da morte do triatleta. No entanto, o processo de seleção poderá demorar mais de dois meses e atrasar o julgamento. Numa primeira fase, será feito um sorteio aleatório de 100 pessoas nos cadernos eleitorais do concelho de Vila Franca de Xira. Os requisitos são exigentes e, numa fase posterior, a redução será significativa.

Dos escolhidos não podem ser selecionados os que tiverem profissões jurídicas, quem já se pronunciou publicamente sobre o caso, familiares dos arguidos ou das vítimas. Pessoas que foram vítimas de crimes violentos, ou que perderam um familiar direto no último ano, ou que sofrem de problemas oncológicos também não podem ser jurados.

Assim que a escolha seja feita, os jurados não podem recusar a decisão. Irão receber um vencimento, quer sejam trabalhadores ou não. E podem ainda ler notícias e acompanhar as evoluções do caso através da comunicação social.

Os quatro escolhidos dizem se os arguidos são ou não culpados, mas as penas são determinadas pelos juízes. Este requerimento acontece devido ao facto de no processo não haver prova científica que coloque o amante no local do crime, para além da arguida garantir que António Joaquim nada tem que ver com o assassinato. Posto isto, a procuradora pediu ao tribunal que sejam chamados quatro eleitores da comarca de Vila Franca de Xira para fazerem parte do julgamento.

Esta medida é rara e excepcional, no entanto já foi utilizada em casos como o de Joana, a menina e 8 anos que desapareceu em Portimão e cujo corpo nunca foi encontrado, e no julgamento do Rei Gob.

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