Covid-19: Bombeiros querem “vacina já” para se manterem na linha da frente

A Liga dos Bombeiros Portugueses considerou hoje que “só a antecipação imediata” da vacinação dos bombeiros poderá salvaguardar as dificuldades destes elementos no combate à pandemia.

Covid-19: Bombeiros querem

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) considerou hoje que “só a antecipação imediata” do processo de vacinação dos bombeiros poderá salvaguardar as dificuldades sentidas por estes elementos que atuam na primeira linha do combate à pandemia de covid-19.

Em comunicado, a LBP entende que só assim os bombeiros poderão manter-se na primeira linha da frente e corresponder ao aumento, em número e complexidade, de pedidos de intervenção no combate à pandemia.

Por outro lado – diz ainda a LBP – o acelerar do processo de vacinação será “única forma de debelar ou pelo menos mitigar a indisponibilidade do número de bombeiros que se encontram infetados com a covid-19”.

A LBP apela ainda ao Governo para a definição de novas medidas de confinamento ou o agravamento das existentes para se poder conter a pandemia com “mais eficácia”, evitando assim o esgotamento das infraestruturas existentes e, em particular, dos meios humanos que nelas se encontram também na primeira linha: médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde.

Em nome dos bombeiros portugueses, a LBP dirige a todos os outros profissionais da linha da frente “uma palavra de respeito e incentivo”, reiterando que os bombeiros também se manterão na primeira linha para em conjunto vencerem a pandemia.

Hoje, também a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) exigiu a vacinação das equipas que lidam com doentes covid, alertando que há cada vez mais bombeiros infetados com o novo coronavírus e que há um risco de alguns quartéis fecharem.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.031.048 mortos resultantes de mais de 94,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 9.028 pessoas dos 556.503 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

 

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