Covid-19: Declínio de novos casos do SARS-CoV-2 abranda na Alemanha

O declínio no número de novas infeções causadas pelo novo coronavírus abrandou na Alemanha e, nas últimas 24 horas, foram registados 10.207 novos casos e 534 mortes, segundo dados do Instituto Robert Koch.

Covid-19: Declínio de novos casos do SARS-CoV-2 abranda na Alemanha

O declínio no número de novas infeções causadas pelo novo coronavírus abrandou na Alemanha e, nas últimas 24 horas, foram registados 10.207 novos casos e 534 mortes, segundo dados do Instituto Robert Koch (RKI) atualizados na madrugada de hoje.

Na quinta-feira da semana passada, foram registados 10.237 novos casos do SARS-CoV-2 e 666 óbitos.

A incidência cumulativa em sete dias aumentou ainda que ligeiramente em toda a Alemanha para 57,1 novas infeções por 100.000 habitantes, em comparação com 57 de quarta-feira, enquanto na semana anterior este número era de 64,2. As novas infeções numa semana totalizaram 47.525.

Nos últimos dias, o declínio da incidência abrandou significativamente.

Enquanto isso, o fator de reprodução (R), que leva em conta as infeções num intervalo de sete dias, situa-se em 0,85 na Alemanha como um todo, o que implica que cada cem infetados contagiam em média mais 85 pessoas.

Esse índice está em torno desses valores há vários dias.

O número de casos positivos desde que o primeiro contágio foi anunciado no país, em 27 de janeiro de 2020, totalizou 2.360.606 – dos quais 2.165.900 são pacientes considerados curados – e o número de mortes subiu para 66.698.

Os casos ativos estão atualmente em torno de 128.000 na Alemanha.

O número máximo de infeções foi registado no país em 18 de dezembro, com 33.777 novas infeções num dia, e a taxa de mortalidade em 14 de janeiro, com 1.244 óbitos.

O pico de incidência na esfera federal foi registado em 22 de dezembro, com 197,6 novas infeções por 100.000 habitantes numa semana e, em 28 de janeiro, caiu para menos de 100 pela primeira vez em três meses.

O número de pacientes com covid-19 em unidades de cuidados intensivos na quarta-feira era de 3.251 (101 a menos em relação ao dia anterior), dos quais 1.842 (57% em relação à quarta-feira) precisam de respiração assistida, segundo dados da Associação Interdisciplinar Alemã de Cuidados Intensivos e Medicina de Emergência (DIVI).

Num dia, 387 novas admissões de pacientes com covid-19 foram registadas nos cuidados intensivos e 488 deixaram estas mesmas unidades, das quais 32% (155) correspondem a óbitos, especificou o RKI.

Desde 26 de dezembro, o número de pessoas que já receberam pelo menos a primeira dose de uma das três vacinas disponíveis contra covid-19 na Alemanha aumentou para 2.896.064, o que corresponde a 3,5% de participação, dos quais 1.525.943 (1,8%) já receberam a segunda dose.

Na quarta-feira, o ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, considerou “promissor” que, apesar de terem triplicado os casos da variante do vírus detetada no Reino Unido (agora 22% dos novos casos), o número de novas infeções continue a cair no país.

Para o ministro, isso mostra que as medidas tomadas para minimizar os contactos “são eficazes e podem marcar a diferença”.

Nesse sentido, sublinhou que é preciso “especial cautela” nos passos para sair gradativamente da paralisação da vida pública vigente desde novembro – prolongada até 07 de março -, bem como observar diariamente o impacto do levantamento das restrições sobre a dinâmica de contágios.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2,4 milhões de mortos no mundo, resultantes de mais de 109,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

 

 

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