Covid-19: GNR trava entrada a 155 trabalhadores na cerca sanitária em Odemira
A GNR fiscalizou durante a manhã desta segunda-feira a entrada de um total de 792 trabalhadores na cerca sanitária em duas freguesias do concelho de Odemira e recusou a entrada a 155, sem testes negativos.
Fonte do Comando Territorial de Beja da GNR disse à agência Lusa que estes dados são referentes ao período entre as 05h00 e as 10h00, nos quatro postos de controlo que envolvem a cerca sanitária das freguesias de São Teotónio e Longueira-Almograve. A mesma fonte indicou que foi controlada pelos militares, neste período, a entrada de 689 trabalhadores sazonais de empresas com atividade no interior da cerca sanitária e de 103 trabalhadores de outras profissões.
“Foi rejeitada a entrada a 155 trabalhadores por não apresentarem teste negativo no momento da fiscalização”, precisou. Já no domingo, entre as 05h00 e as 17h00, a GNR tinha controlado 535 trabalhadores de empresas com atividade no interior da cerca e rejeitou a entrada a 55, por não apresentarem teste negativo à covid-19, divulgou, na altura, o Comando Territorial de Beja.
Nesse dia, constatou a Lusa num dos postos de controlos, instalado à entrada em Vila Nova de Milfontes, existiram alguns protestos por parte de quem circulava e queria passar em relação à “burocracia” que esta operação envolve. A compra ou realização de testes de rastreio à covid-19 também provocou filas à porta das farmácias abertas e junto à extensão de saúde de Vila Nova de Milfontes, onde dezenas de trabalhadores agrícolas, muitos deles imigrantes, se juntaram para ser testados e poderem ir hoje trabalhar.
Situação epidemiológica apresenta melhorias
No sábado, o presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro, referiu, em conferência de imprensa, que a situação epidemiológica no concelho está a evoluir com “uma tendência favorável“, apesar de serem ainda mantidas “algumas cautelas” nos próximos dias. As entradas e saídas para trabalhar ou apoiar idosos nas freguesias de Odemira sob cerca sanitária passaram a ser permitidas a partir de sábado, mas ficam dependentes de teste negativo à covid-19.
Os encargos com os testes realizados a trabalhadores sazonais afetos a explorações agrícolas e do setor da construção são da responsabilidade da empresa utilizadora ou beneficiária final dos serviços prestados, ficou estabelecido no despacho.
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