Covid-19: Pena de prisão para francesa que falsificou 200 certificados de vacinação
Um tribunal francês uma funcionária da segurança social a 18 meses de prisão por ter gerado 200 códigos QR falsos para os vender como certificados de vacinação da covid-19.
Um tribunal francês condenou nesta quinta-feira, 29 de julho, uma funcionária da segurança social a 18 meses de prisão, dos quais terá de cumprir 12, por ter gerado 200 códigos QR falsos para os vender como certificados de vacinação da covid-19. Além da pena de prisão, a funcionária foi também condenada a pagar uma multa de 10 mil euros, noticiou o canal Franceinfo.
A mulher, que estava empregada num centro de vacinação de Saint-Denis, na região de Paris, beneficiou da venda dos certificados falsificados por 200 euros cada. A polícia apreendeu cerca de 20 certificados e mais de 6.700 euros que estavam na posse da funcionária. As autoridades também prenderam um cúmplice, que foi condenado a uma pena de prisão suspensa de um ano, e um segundo está a ser procurado em Espanha, noticiou a agência EFE, citando o canal francês.
Certificado sanitário obrigatório
Dois beneficiários dos certificados falsos foram condenados a uma pena de prisão suspensa de dois meses e multados em 1.500 euros. Outra mulher de 30 anos suspeita de emitir falsos documentos de vacinação na cidade de Grenoble foi também acusada na semana passada. O parlamento francês acabou de aprovar legislação para tornar obrigatória a apresentação de um certificado sanitário, atestando um calendário completo de vacinação ou um teste negativo, para ter acesso a bares, restaurantes, cinemas e teatros.
Enquanto se aguarda uma decisão do Conselho Constitucional na próxima semana, o Governo planeia introduzir esta medida no dia 09 de agosto. Até agora, 41 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina em França, ou seja, 60% da população. A França registou mais de seis milhões de casos de infeção e pelo menos 111.195 mortos relacionados com a pandemia de covid-19.
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