Ex-ministra diz que serviços não encontraram “nenhum tipo de influência” na atribuição da nacionalidade no caso gémeas

A ex-ministra da Justiça Catarina Sarmento e Castro disse hoje que os serviços não encontraram “nenhum tipo de influência” para acelerar o processo de atribuição de nacionalidade portuguesa às duas gémeas tratadas com o medicamento Zolgensma.

Ex-ministra diz que serviços não encontraram

“Dentro do que me foi transmitido pelos serviços, não se encontra aqui nenhum tipo de influência para que este processo tenha andado de forma mais célere”, afirmou.

A ex-governante está a ser ouvida hoje na comissão parlamentar de inquérito ao caso das duas gémeas luso-brasileiras tratadas no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Catarina Sarmento e Castro disse que o processo foi remetido pelo Consulado de São Paulo ao Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) em 02 de setembro de 2019 e referiu que num momento anterior, a nível consular, terá havido outros procedimentos.

“Aquilo que na altura me explicaram os serviços, pela averiguação que fizeram dos casos à época, foi que esta média de 14 dias tinha sido uma média razoável”, afirmou a ex-ministra, indicando que o IRN encontrou “outros três processos que teriam sido ainda mais céleres, também de bebés”.

Catarina Sarmento e Castro indicou que um destes processos foi “iniciado no sistema a 02 de setembro e outros dois a 04 de setembro” e que ficaram concluídos “a 09 de setembro”.

Tratando-se “de filhos de pais que são portugueses”, isso “abre uma via especial no âmbito destes processos”, assinalou a ex-governante, afirmando também que, tratando-se de crianças pequenas, existem certas etapas que não têm de ser verificadas, dando como exemplo as verificações de segurança.

 

FM/JML // JPS

By Impala News / Lusa

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