Manuel Maria Carrilho reage e acusa Tribunal de ignorar sofrimento dos filhos!
O antigo ministro da cultura não reconhece crimes e classifica decisão do tribunal como «incompreensível». Carrilho lança ainda várias acusações.
Já vai longa a história de acusações entre Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho. O antigo ministro da cultura foi condenado, esta terça-feira, dia 31 de outubro, a quatro anos e seis meses de pena suspensa.
Depois de vários famosos terem «aplaudido» a condenação, Manuel Maria Carrilho reagiu nas redes sociais com um longo texto onde culpa o Tribunal e alega que este ignore o sofrimento dos filhos, Dinis e Carlota.
«A morte não é nada, o que importa é a injustiça», de Albert Camus é a frase escolhida pelo ex-marido de Bárbara Guimarães para iniciar o texto publicado no facebook na tarde de quarta-feira, dia 1 de novembro.
O divórcio do casal aconteceu em novembro de 2013, há precisamente quatro anos.
Carrilho nega as acusações de violência doméstica à ex-mulher.
«Em Outubro de 2013 a minha então mulher, Bárbara dos Santos Guimarães, acusou-me falsamente de violência doméstica, estando ainda em curso o respectivo julgamento, que se iniciou em Fevereiro de 2015, a decorrer a sua fase final. Para compensar a ausência de provas desta gravíssima e falsa acusação, a minha ex-mulher e os seus cúmplices multiplicaram desde cedo os incidentes de toda a ordem, de modo a tentarem provar assim a minha alegada “perigosidade” e “agressividade”.»
Ao longo do texto, Manuel Maria acusa ainda a apresentadora da SIC de, com a ajuda dos seus «cúmplices», montar um processo «com testemunhas a mentirem, com vídeos manipulados a serem entregues (e aceites!…) em tribunal e um sem fim de maquinações.»
Após estes argumentos, o político começa a falar dos filhos em comum com Bárbara Guimarães, Dinis e Carlota.
«Tudo se intensificou quando, em Maio de 2014, eu denunciei não só as brutais agressões da mãe ao Dinis – por ele várias vezes confirmadas em Tribunal de Família e em Tribunal Criminal, em declarações certificadas como “autênticas e vivenciadas” pelo Instituto de Medicina Legal -, mas também o abandono em que ela deixou ambos os filhos na noite de 21 de Maio desse ano, abandono mais do que comprovado pela gravação do telefonema que eu próprio fiz para a Polícia (e que foi gravado pela própria Polícia) e pelas próprias imagens de video-vigilância do prédio.»
O antigo ministro da cultura acusa o Tribunal de negligenciar os filhos
«Incompreensivelmente, o Tribunal Criminal de Lisboa decidiu contudo credibilizar as mentiras da minha ex-mulher e dos seus cúmplices, e condenar-me a mim por sempre ter protegido os meus filhos.»
No seguimento do texto, o também professor universitário, alega que vai recorrer da decisão tomada pelo tribunal e que só descansará quando os filhos estiverem protegidos. «Quero por isso deixar claro que continuarei a fazer tudo o que julgar dever fazer para proteger os meus filhos.»
«Repito, incompreensível decisão do Tribunal.»
O político português acusa também Bárbara de mentir e atrasar o julgamento da queixa de violência doméstica.
«Em primeiro lugar, com o julgamento da queixa de violência doméstica que a minha ex-mulher fez contra mim em Outubro de 2013 – já lá vão 4 anos! – , que continua em curso apesar de ela, a queixosa, tudo ter feito para o atrasar e adiar, tendo mesmo já interposto dois incidentes de “recusa de juíz”.»
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