Miguel Milhão. Fundador da Prozis diz que declarações polémicas eram um plano
Miguel Milhão, fundador da Prozis, revela que declarações polémicas não passaram de um plano e que até merece um prémio de marketing.
É um dos temas mais controversos das últimas semanas, mas tudo não terá passado de “um plano” arquitetado por Miguel Milhão. Foi através de uma carta enviada ao Jornal de Negócios que o fundador da Prozis deu a conhecer aquelas que diz serem as verdadeiras intenções das “declarações incendiárias” depois de ter assumido ser um defensor da proibição do aborto nos Estados Unidos da América.
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De acordo com o empresário existiram dois objetivos: defender a liberdade de expressão e “fazer publicidade à Prozis”. No longo texto são mencionados “zombies” que não têm “capacidade de pensar” e que querem acabar com as opiniões dos outros. Bem como a “energia que nasceu” dentro de Miguel Milhão, na “mob” (multidão) que o atacou e ainda no desejo de aparentar ser “meio burro” para enganar aqueles a quem chama de zombies.
“A Prozis teve publicidade como nunca na sua história. E de graça”
Aquele que disse ser “incancelável” e que fez um paralelismo entre o aborto e um homicídio, dizendo ainda que a sua empresa não precisa do mercado português defende ter sido bem sucedido no objetivo de colocar o País “a falar na liberdade de expressão” e sobre o direito às opiniões controversas. Tal como na publicidade feita à Prozis. “A Prozis teve publicidade como nunca na sua história. E de graça. Com toda a humildade, acho que merecia um prémio de marketing. Eu calculo que o valor de publicidade conseguida esteja acima dos 10 milhões de euros”
Miguel Milhão revela ainda que ninguém sabia do seu plano. Por fim, agradece aqueles que “nunca o julgaram” e salienta que as pessoas mais próximas não lhe viraram as costas.
Texto: Bruno Seruca; Fotos: DR
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