Oeste registou 475 ocorrências e 13 desalojados desde as 12:00 de quarta-feira

A passagem da depressão Martinho pela região Oeste do país resultou em 475 ocorrências em 23 horas, das quais a maior parte foram quedas de árvores e outras estruturas, informou o sub-comando de operações de socorro.

Oeste registou 475 ocorrências e 13 desalojados desde as 12:00 de quarta-feira

Entre as 12:00 de quarta-feira e as 11:00 de hoje, registaram-se “475 ocorrências relacionadas com a meteorologia adversa, sendo que destas, 320 foram quedas de árvores e 138 foram quedas de outras infraestruturas”, disse à agência Lusa o comandante sub-regional do Oeste, Carlos Silva.

Na área do sub-comando registaram-se ainda, durante o mesmo período, “sete movimentos de massas (terras), duas inundações e oito limpezas de via”, acrescentou.

Num ponto de situação efetuado depois das 11:00, o comandante afirmou que os operacionais estavam ainda “com bastante atividade”, mas que nos 12 concelhos do Oeste não se encontram nem estradas nacionais cortadas nem escolas ou serviços encerrados na sequência dos danos causados pelo mau tempo.

“As estradas que estão cortadas são estradas municipais e estão a ser tratadas para serem abertas”, sendo a maioria dos casos relacionados com “cabos elétricos ou algumas árvores ainda”, disse Carlos Silva, ressalvando que “primeiro resolveram-se as situações mais críticas e agora está a dar-se conta das menos críticas”.

A situação mais grave reportada no Oeste, durante a madrugada, foram o levantamento do um telhado de uma habitação, em Miragaia, na Lourinhã, que deixou 13 desalojados. Destes, 10 foram deslocados para a pousada da juventude da Areia Branca e três acolhidos por familiares.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Torres Vedras, Cadaval, Sobral de Monte Agraço, Arruda dos Vinhos e Alenquer (distrito de Lisboa).

O mau tempo registado entre quarta-feira e hoje de manhã no continente português deu origem a 5.800 ocorrências e 15 desalojados, de acordo com o mais recente balanço da Proteção Civil, que reconhece tratar-se de um número “acima da média”.

DA (FCC/RCS/DD) // JLG

By Impala News / Lusa

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