ONG ambientalista saúda cumprimento de pareceres científicos nas pescas

A organização não-governamental ambientalista Sciaena destacou hoje que, nos ‘stocks’ importantes para Portugal, os pareceres científicos foram seguidos na fixação das possibilidades de pesca para 2025.

ONG ambientalista saúda cumprimento de pareceres científicos nas pescas

“Para os stocks que importam a Portugal, a maior parte dos pareceres científicos foram seguidos, tanto em casos em que este ditava um aumento, como foi o caso do tamboril, como para os casos em que ditava diminuições, nomeadamente para o goraz na zona continental ou o carapau”, referiu, em declarações à Lusa, o coordenador executivo da Sciaena, Gonçalo Carvalho.

A proposta aprovada, após dois dias de negociações pelos ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia (UE), inclui aumentos em algumas unidades populacionais importantes como o tamboril e cortes em ‘stocks’ como o goraz nas águas ibéricas (para 2025 e 2026) e de 66% no carapau.

Gonçalo Carvalho assinalou ainda que “os pescadores e os decisores estão bem cientes de que as quotas não ditam exclusivamente os rendimentos e a coesão social das comunidades piscatórias”.

A Sciaena diz ainda estar disponível para debater com as partes interessadas propostas para melhorar o rendimento dos pescadores.

Na reunião do Conselho de Ministros da Agricultura e Pescas Portugal conseguiu um aumento global das quotas de 561 toneladas, para um total de 18.419 toneladas, que correspondem a 2,8 milhões de euros.

Os ministros das Pescas da UE reúnem-se anualmente em dezembro para decidir os totais admissíveis de capturas em águas do Atlântico e do Mediterrâneo, com negociações tradicionalmente longas e difíceis.

Portugal esteve representado pelo ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, e a secretária de Estado das Pescas, Cláudia Monteiro de Aguiar.

IG // CSJ

By Impala News / Lusa

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