OpenAI anuncia ferramenta de “pesquisa aprofundada” para ChatGPT

A norte-americana OpenAI anunciou hoje uma ferramenta de “pesquisa aprofundada” para o ChatGPT, pouco antes de uma reunião em Tóquio com o parceiro SoftBank, numa altura em que a chinesa DeepSeek intensifica a concorrência na inteligência artificial.

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A OpenAI disse que a nova ferramenta “realiza em dezenas de minutos o que levaria muitas horas” a ser feito por uma pessoa.

“A pesquisa aprofundada é a nova ferramenta da OpenAI que pode trabalhar para si de forma independente: dê-lhe um comando e o ChatGPT encontrará, analisará e sintetizará centenas de fontes ‘online’ para criar um relatório abrangente ao nível de um analista”, afirma a OpenAI no portal oficial.

O robô de conversação ChatGPT marcou o aparecimento da inteligência artificial (IA) generativa para o público em geral em 2022.

Numa apresentação vídeo em direto, os investigadores da OpenAI demonstraram como a ‘pesquisa aprofundada’ foi capaz de resumir dados de pesquisa na Internet para recomendar equipamento de esqui para umas férias de neve no Japão.

O diretor executivo da OpenAI, Sam Altman, encontra-se em Tóquio para se encontrar hoje com o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, e o diretor executivo do grupo SoftBank, Masayoshi Son.

Altman e Son são parceiros no Stargate, um novo projeto que envolve investimentos de pelo menos 500 mil milhões de dólares (488 mil milhões de euros) em infraestruturas de IA nos Estados Unidos, recentemente revelado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.

Masayoshi Son também assistiu à tomada de posse de Trump em janeiro.

Estes desenvolvimentos surgem numa altura em que a ‘startup’ chinesa DeepSeek abalou o mundo tecnológico norte-americano com o potente robô de conversação desenvolvido a baixo custo e a funcionar com menos recursos.

Numa entrevista ao jornal económico japonês Nikkei, Sam Altman afirmou que a China está a recuperar o atraso em relação às tecnologias de IA baseadas nos EUA.

Alertou também para o facto de as tecnologias de IA poderem ser utilizadas por Estados autoritários para reforçar o controlo.

CAD // APL

By Impala News / Lusa

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