PCP, BE e PEV apoiam luta dos professores
O PCP, o BE e o PEV manifestaram apoio aos professores que se concentraram em frente à Assembleia da República, em dia de greve nacional
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O PCP, o BE e o PEV manifestaram hoje apoio aos professores que se concentraram em frente à Assembleia da República, em dia de greve nacional, para exigir a contagem do tempo de serviço.
«Não podemos ignorar quem constrói a escola pública», disse aos jornalistas a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, junto aos manifestantes. Para o Bloco, «não é aceitável ignorar a carreira dos professores».
A dirigente do Bloco considerou justa a luta dos docentes e lembrou que questionou no parlamento o primeiro-ministro, António Costa, sobre o descongelamento da carreira docente.
Catarina Martins defendeu que o Ministério da Educação tem de encontrar uma solução para os professores não serem penalizados no tempo de serviço.
«Não haja dúvida de que sem luta não se conseguem alcançar objetivos e a luta que os professores estão hoje aqui a travar é um contributo importantíssimo para que a solução para esse problema avance», defendeu o líder parlamentar do PCP ao falar aos jornalistas ao fundo das escadarias, onde se concentraram os professores.
O PCP, garantiu, apresentará a proposta necessária para garantir a contagem do tempo de serviço para os professores e para todos os trabalhadores da Administração Pública que se encontram na mesma situação dos docentes e que «correm o risco de ver tempo de trabalho deitado fora».
«Isso é inadmissível», declarou.
A deputada Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista Os Verdes, manifestou «total solidariedade» para com os professores e defendeu que o congelamento das carreiras «nunca deveria ter existido».
«O que os professores reclamam é justiça, que o seu tempo de serviço não seja apagado», disse.
Heloísa Apolónia afirmou que Os Verdes farão o seu trabalho no parlamento, mas considerou que é a luta dos professores que pode «mover o Ministério da Educação».
O protesto de hoje reuniu os vários sindicatos do setor, em dia de greve nacional dos professores e também da audição parlamentar do Ministério da Educação, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2018.
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