Proteção Civil prepara sistema para “atenuar” picos de chuva e cheias no Algarve e Alentejo

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, garantiu hoje que está a ser preparado pela Proteção Civil um plano para “atenuar” os picos de chuva e as possibilidades de cheias que podem vir a ocorrer no Algarve e no Alentejo.

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 “Nós estamos, no Algarve, na zona do país onde há mais dificuldade em captar e reter água, nós hoje estamos com inundações no Algarve, e vamos estar nos próximos dias”, alertou.

“Estamos, de resto, a preparar todo o nosso sistema de Proteção Civil para poder atenuar no Algarve e no Alentejo os picos de chuva e as possibilidades de cheia que estão perspetivadas poderem ocorrer nos próximos dias”, acrescentou.

O chefe do Governo falava no decorrer das comemorações dos 100 anos da fundação da Empresa das Águas Alcalinas Medicinais de Castelo de Vide, adquirida pelo Super Bock Group em 1971, dando origem ao atual centro de captação e enchimento de Vitalis.

O centro e o sul do país deverão ser particularmente afetados por agueiros fortes de granizo, acompanhados de trovoada, nos próximos três dias, segundo um alerta da Proteção Civil, para a possibilidade de fenómenos extremos de vento.

Com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a Proteção Civil emitiu um aviso à população segundo o qual se espera “maior potencial de severidade” no baixo Alentejo e no Algarve.

Face às previsões, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil alertou para a possibilidade de inundações em zonas urbanas, cheias provocadas pelo transbordo de rios e ribeiras e derrocada de terras.

Há também a possibilidade de contaminação de água potável por “inertes resultantes de incêndios rurais”.

O arrastamento para as estradas de objetos soltos, ou desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito do vento forte pode “causar acidentes com veículos em circulação” e peões na via pública, especificou a Autoridade, em comunicado.

No Algarve, a chuva intensa que caiu de manhã durante cerca de 20 minutos alagou estradas em Moncarapacho, no concelho de Olhão, e caves e lojas na baixa de Albufeira, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

Albufeira foi o concelho do distrito de Faro onde se registou o maior número de ocorrências, das quais cinco na via pública, seguindo-se Moncarapacho, mas nenhuma delas com gravidade.

 

HYT (MCA AH/JPC) // SF

Lusa/Fim

 

 

 

 

By Impala News / Lusa

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